Prioridade máxima do PT em 2016 é reeleger Haddad

O PT já definiu sua meta mais estratégica para 2016: trata-se de garantir a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; embora Celso Russomano, do PRB, lidere as pesquisas, a direção do PT avalia que a grande adversária será a ex-prefeita Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB; nos últimos meses, Haddad ganhou pontos com o eleitorado mais jovem com políticas urbanas modernas como as ciclovias e o estímulo ao transporte público; sua aposta mais recente é a eleição direta de subprefeitos, tese contestada tanto por Marta como por adversários no PSDB; PT sabe que a reeleição é difícil, mas não a considera impossível

O PT já definiu sua meta mais estratégica para 2016: trata-se de garantir a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; embora Celso Russomano, do PRB, lidere as pesquisas, a direção do PT avalia que a grande adversária será a ex-prefeita Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB; nos últimos meses, Haddad ganhou pontos com o eleitorado mais jovem com políticas urbanas modernas como as ciclovias e o estímulo ao transporte público; sua aposta mais recente é a eleição direta de subprefeitos, tese contestada tanto por Marta como por adversários no PSDB; PT sabe que a reeleição é difícil, mas não a considera impossível
O PT já definiu sua meta mais estratégica para 2016: trata-se de garantir a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; embora Celso Russomano, do PRB, lidere as pesquisas, a direção do PT avalia que a grande adversária será a ex-prefeita Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB; nos últimos meses, Haddad ganhou pontos com o eleitorado mais jovem com políticas urbanas modernas como as ciclovias e o estímulo ao transporte público; sua aposta mais recente é a eleição direta de subprefeitos, tese contestada tanto por Marta como por adversários no PSDB; PT sabe que a reeleição é difícil, mas não a considera impossível (Foto: Leonardo Lucena)


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247 – Prefeito da maior metrópole entre as capitais do País, Fernando Haddad (PT) tem a sua reeleição como prioridade no seu partido, conforme afirmou o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, em outubro passado. O prefeito de São Paulo tem o desafio de continuar governando uma cidade com pouca simpatia pelo PT. Pesquisa Datafolha em novembro apontou que o partido tem a menor taxa de simpatia entre paulistanos em sua história: 11% (o recorde foi de 35%).

Apesar de sofrer rejeição do PT em São Paulo, Haddad chamou atenção internacionalmente, sendo tido, por exemplo, como o gestor de medidas modernas. Um reflexo do seu governo ganhou as páginas do Wall Street Journal, que chamou o prefeito de 'visionário urbano'. "Se o prefeito altamente impopular de São Paulo fosse o líder de São Francisco, Berlim ou de alguma outra metrópole progressiva, ele poderia ser considerado um visionário urbano", afirmaram Reed Johnson e Rogerio Jelmayer no texto (leia mais aqui).

Na avaliação dos repórteres, o "esforço progressista mais visível é tentar converter esta cidade de 12 milhões de pessoas sufocada pelo tráfego em uma zona amigável para bicicletas e ônibus onde carros particulares são tratados como uma peste".

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Outro destaque na mídia internacional aconteceu em maio de 2014, quando o jornal canadense Globe and Mail, de Toronto, publicou uma reportagem elogiando o Programa Braços Abertos. Segundo o veículo, o programa que capacita, emprega e remunera dependentes de crack em troca do abandono do vício, dá resultados positivos.

A publicação também afirmou que índices de recuperação na Cracolândia, no centro de São Paulo, são animadores. Criada pelo prefeito Fernando Haddad, ação inédita de diferentes setores está solucionando problemas acumulados em 15 anos de existência consentida da área para uso e comércio da pedra, avaliou o jornal (leia mais aqui).

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Uma das mais recentes medidas do prefeito foi protocolar na Câmara Municipal um projeto de lei que institui eleições diretas para a escolha dos 32 subprefeitos paulistanos. Segundo o projeto, enviado à Casa na quarta-feira (6), os candidatos devem ser obrigatoriamente filiados a partidos políticos, residentes nas respectivas regiões das subprefeituras e não podem ocupar cargos comissionados. O mandato é de quatro anos.

De acordo com Haddad, a iniciativa tem como objetivo incentivar o debate sobre os problemas de cada bairro, normalmente ofuscado pelas questões municipais nas eleições, e aproximar as subprefeituras dos moradores, nomeando administradores que sejam conhecidos da população local.

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Um dos mais recentes elogios à gestão do prefeito veio em meio à polêmica do Uber, no final de dezembro, quando o diretor da Comunicação do Uber, Fabio Sabba, comemorou o decreto elaborado pelo chefe do executivo, para regularizar aplicativos de transporte privado individual.

"É um modelo bem inovador. Nunca vimos nada parecido em nenhum lugar do mundo", afirmou ele à Folha. "O decreto é positivo e entende esse novo modelo de negócio. Na verdade, mal podemos esperar para que o texto seja, de fato, publicado. E entre em vigor", acrescentou (veja aqui).

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Haddad versus Marta: a batalha

Apesar de medidas visando melhor planejamento urbano, o cenário atual ainda não é tão favorável ao prefeito, pois o deputado federal Celso Russomanno (PRB) vem assegurando a primeira colocação nas pesquisas, com mais de 30% do eleitorado.

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A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), no entanto, será, teoricamente, a pedra no sapato de Haddad. Ex-petista, Marta é também ex-colega do gestor. Ele participou da gestão dela enquanto prefeita (2005-2008). Os dois deverão disputar o eleitorado historicamente ligado ao PT.

Ex-prefeita de São Paulo, Marta tem força na periferia e tentará tirar proveito nessa onda antiPT, enquanto Haddad tem o apoio do eleitorado mais jovem e mais instruído.

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Enquanto Marta deve recuperar marcas do seu governo que se confundem com as da gestão Haddad, como faixas de ônibus, Centros de Educação Unificadas (CEUs), e o bilhete único, a ideia é que Haddad argumente que melhorou e ampliou esses programas.

Marta Suplicy atropelou o acordo que PT e PMDB acertaram no começo de 2015 e previa o atual secretário Gabriel Chalita como vice na chapa de reeleição.

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Mas um fator pode favorecer o prefeito de São Paulo. Chalita pode disputar com Marta a candidatura pela sigla peemedebista na eleição deste ano. Segundo os bastidores, Chalita pode sair do partido pra ser vice de Haddad por outra agremiação, mas só deve faria no limite do prazo.

De todo o modo, explorar medidas que ganharam as páginas até da mídia internacional será um forte combustível para Haddad entra com fôlego em uma campanha que promete ser acirrada.

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