Mãe armou emboscada para matar o filho por ele ser gay

O adolescente Itaberli Lozano foi assassinado pela própria mãe, Tatiana Lozano Pereira, numa emboscada porque era homossexual assumido; é o que afirma a advogada membro da Comissão da Diversidade Sexual OAB – SP Carolina Aram; Itaberli foi morto em dezembro de 2016 ao voltar para casa; mãe do jovem confessou à polícia em um primeiro depoimento que matou o próprio filho a facadas; "É um homicídio qualificado, hediondo e a motivação dele foi homofóbica", disse advogada

O adolescente Itaberli Lozano foi assassinado pela própria mãe, Tatiana Lozano Pereira, numa emboscada porque era homossexual assumido; é o que afirma a advogada membro da Comissão da Diversidade Sexual OAB – SP Carolina Aram; Itaberli foi morto em dezembro de 2016 ao voltar para casa; mãe do jovem confessou à polícia em um primeiro depoimento que matou o próprio filho a facadas; "É um homicídio qualificado, hediondo e a motivação dele foi homofóbica", disse advogada
O adolescente Itaberli Lozano foi assassinado pela própria mãe, Tatiana Lozano Pereira, numa emboscada porque era homossexual assumido; é o que afirma a advogada membro da Comissão da Diversidade Sexual OAB – SP Carolina Aram; Itaberli foi morto em dezembro de 2016 ao voltar para casa; mãe do jovem confessou à polícia em um primeiro depoimento que matou o próprio filho a facadas; "É um homicídio qualificado, hediondo e a motivação dele foi homofóbica", disse advogada (Foto: Aquiles Lins)


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SP 247 - O adolescente Itaberli Lozano foi assassinado pela própria mãe, Tatiana Lozano Pereira, porque era homossexual assumido. É o que afirma a advogada membro da Comissão da Diversidade Sexual OAB – SP Carolina Aram. 

Itaberli foi morto em dezembro de 2016 ao voltar para casa e ser emboscado na residência. A mãe do jovem, Tatiana Lozano Pereira, confessou à polícia em um primeiro depoimento que matou o próprio filho a facadas. Em seguida, com a ajuda do padrasto do rapaz, ambos levaram o corpo de Itaberli até um canavial e atearam fogo ao mesmo. A mãe, o padrasto e dois jovens que participaram da emboscada foram presos.

O corpo de Itaberli Lozano foi encontrado carbonizado em um canavial às margens da Rodovia José Fregonezi, em Cravinhos, em 7 de janeiro. A família registrou um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do adolescente dois dias depois. 

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Na quarta-feira, a mãe e o padrasto foram presos, e confessaram o crime. Inicialmente, Tatiana disse que discutiu com o filho dentro de casa e o esfaqueou na madrugada de 29 de dezembro. Com a ajuda do marido, a gerente de supermercado queimou o corpo no canavial. 

Em um segundo depoimento, a mãe voltou atrás e contou que havia aliciado dois jovens para darem um "corretivo" no filho, mas sem a intenção de matá-lo. Tatiana disse que ligou para Lozano, que estava na casa da avó paterna, alegando que queria se reconciliar.

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A advogada conta que o promotor que cuida do caso pediu para que ela reunisse o máximo de provas que conseguisse e apresentasse o material ao juiz. Aram explica que recebeu áudios e fotos de pessoas próximas a Itaberli, mas não revelará os responsáveis pelas denúncias por medida de segurança. "O promotor conversou com a gente e disse que o conhecimento dele é de que foi motivado esse homicídio por homofobia. É um homicídio qualificado, hediondo e a motivação dele foi homofóbica".

 

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