Para acabar com cobradores, Doria quer passagem mais cara em dinheiro

Com o objetivo de acabar com os cobradores, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), estuda implantar uma tarifa maior para o passageiro que optar pelo pagamento em dinheiro nos ônibus da cidade; a medida seria uma espécie de primeiro passo para a supressão dos cobradores nos ônibus na cidade, plano que é cogitado desde a gestão Paulo Maluf (1993-1996), mas que, por causa de protestos da categoria e em decorrência de imbróglios judiciais, nunca saiu do papel; com a tarifa diferenciada, Doria quer reduzir ainda mais o já pequeno percentual de pessoas (6%) que fazem o pagamento em dinheiro dentro dos ônibus; a ideia é chegar a próximo de zero, tornando a função de cobrador inútil

Ônibus São Paulo
Ônibus São Paulo (Foto: Giuliana Miranda)


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SP 247 - Com o objetivo de acabar com os cobradores, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), estuda implantar uma tarifa maior n para o passageiro que optar pelo pagamento em dinheiro nos ônibus da cidade.

A medida seria uma espécie de primeiro passo para a supressão dos cobradores nos ônibus na cidade, plano que é cogitado desde a gestão Paulo Maluf (1993-1996), mas que, por causa de protestos da categoria e em decorrência de imbróglios judiciais, nunca saiu do papel. Com a tarifa diferenciada, Doria quer reduzir ainda mais o já pequeno percentual de pessoas (6%) que fazem o pagamento em dinheiro dentro dos ônibus. A ideia é chegar a próximo de zero, tornando a função de cobrador inútil.

As informações são de reportagem de Rogério Gentile na Folha de S.Paulo. 

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"A polêmica e a repercussão negativa em torno do reajuste nas passagens de integração entre ônibus, metrô e trem neste início de ano, porém, segundo auxiliares do prefeito, podem retardar ou até mesmo fazer com que a administração opte por outra estratégia.

Doria decidiu congelar a tarifa em R$ 3,80, mas, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), seu padrinho político, optou por um reajuste acima da inflação para o bilhete de integração, o que foi barrado pela Justiça.

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A disseminação dos cartões com chip para o pagamento de passagens tornou tecnicamente obsoleta a função de cobrador, ainda que a pressão sindical tenha conseguido manter até agora os cerca de 20 mil empregos no sistema paulistano.

Na prática, o que ocorre é um grande desperdício de recursos. Os cobradores arrecadam por ano cerca de R$ 300 milhões em dinheiro nas catracas, sendo que custam R$ 900 milhões ao sistema." 

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