Celtins teve prejuízos de mais de R$ 150 milhões, diz relatório da CPI

De acordo com o presidente da comissão, deputado Zé Roberto (PT), as investigações comprovaram que a Celtins teve prejuízo de R$ 51,5 milhões por conta de saques indevidos, feitos pelos bancos Daycoval e Bicbanco das contas da empresa, para saldar dívidas do Grupo Rede, da qual a Celtins faz parte; além dos saques indevidos, a Celtins também fez um empréstimo irregular no valor de R$ 23 milhões à Companhia de Eletricidade do Pará (Celpa) e teve um déficit de R$ 80 milhões com o programa Luz para Todos

De acordo com o presidente da comissão, deputado Zé Roberto (PT), as investigações comprovaram que a Celtins teve prejuízo de R$ 51,5 milhões por conta de saques indevidos, feitos pelos bancos Daycoval e Bicbanco das contas da empresa, para saldar dívidas do Grupo Rede, da qual a Celtins faz parte; além dos saques indevidos, a Celtins também fez um empréstimo irregular no valor de R$ 23 milhões à Companhia de Eletricidade do Pará (Celpa) e teve um déficit de R$ 80 milhões com o programa Luz para Todos
De acordo com o presidente da comissão, deputado Zé Roberto (PT), as investigações comprovaram que a Celtins teve prejuízo de R$ 51,5 milhões por conta de saques indevidos, feitos pelos bancos Daycoval e Bicbanco das contas da empresa, para saldar dívidas do Grupo Rede, da qual a Celtins faz parte; além dos saques indevidos, a Celtins também fez um empréstimo irregular no valor de R$ 23 milhões à Companhia de Eletricidade do Pará (Celpa) e teve um déficit de R$ 80 milhões com o programa Luz para Todos (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou prejuízos de mais de R$ 150 milhões nas contas da Companhia de Eletricidade do Tocantins (Celtins), além de outras irregularidades, foi concluído e entregue nesta terça-feira, 25, pelo presidente da CPI, deputado Zé Roberto (PT).

Segundo a Assembleia Legislativa, a comissão vai enviar cópia do relatório aos ministérios públicos Estadual e Federal, à Procuradoria Geral do Estado, à Defensoria Pública, ao Procon, ao Tribunal de Justiça, ao Tribunal de Contas do Estado, à Polícia Federal, à Celtins, ao Tribunal de Contas da União e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com o presidente da comissão, as investigações comprovaram que a Celtins teve prejuízo de R$ 51,5 milhões por conta de saques indevidos, feitos pelos bancos Daycoval e Bicbanco das contas da empresa, para saldar dívidas do Grupo Rede, da qual a Celtins faz parte.

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Além dos saques indevidos, a Celtins também fez um empréstimo irregular no valor de R$ 23 milhões à Companhia de Eletricidade do Pará (Celpa), o que impactou a capacidade de investimentos da empresa em melhorar o serviço de energia elétrica aos consumidores do Tocantins.

“Isso causou prejuízos ao consumidor e ao Estado, obrigando a empresa a buscar empréstimos em instituições financeiras e a aumentar seus custos”, destacou Zé Roberto.

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A CPI evidenciou também que a Celtins comprava energia elétrica de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) pertencentes ao Grupo Rede em leilões com preços acima do valor de mercado.

Com relação aos desvios referentes ao programa “Luz para Todos” e semelhantes, ficou confirmado que o programa trouxe um déficit de cerca de 80 milhões de reais, mesmo com os repasses de recursos federais de convênios.

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Quanto à Assembleia Legislativa, a CPI sugere que seja feita a revisão da lei da privatização da Celtins para que o Estado tenha poder nas decisões da empresa, já que atualmente é o detentor de 49% do capital da Celtins.

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