MPE quer afastar Dimas por contrato da Saúde

Ministério Público do Estado (MPE) entrou com ação civil pública na Justiça, pedindo o afastamento do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), e de vários secretários, por supostos atos de improbidade administrativa na contratação do Instituto Sulamericano de Gestão (ISDG), no valor de R$ 114 milhões; MPE acusa a Prefeitura de beneficiar a ISDG no para execução de serviços no Hospital Regional de Araguaína (HRA), no Ambulatório de Especialidades e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA); Dimas diz que contrato já foi cancelado e que instituição não recebeu pagamentos

Ministério Público do Estado (MPE) entrou com ação civil pública na Justiça, pedindo o afastamento do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), e de vários secretários, por supostos atos de improbidade administrativa na contratação do Instituto Sulamericano de Gestão (ISDG), no valor de R$ 114 milhões; MPE acusa a Prefeitura de beneficiar a ISDG no para execução de serviços no Hospital Regional de Araguaína (HRA), no Ambulatório de Especialidades e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA); Dimas diz que contrato já foi cancelado e que instituição não recebeu pagamentos
Ministério Público do Estado (MPE) entrou com ação civil pública na Justiça, pedindo o afastamento do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), e de vários secretários, por supostos atos de improbidade administrativa na contratação do Instituto Sulamericano de Gestão (ISDG), no valor de R$ 114 milhões; MPE acusa a Prefeitura de beneficiar a ISDG no para execução de serviços no Hospital Regional de Araguaína (HRA), no Ambulatório de Especialidades e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA); Dimas diz que contrato já foi cancelado e que instituição não recebeu pagamentos (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - O Ministério Público do Estado (MPE) entrou com ação civil na 2ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Araguaína contra o prefeito Ronaldo Dimas (PR) e membros do Executivo municipal por supostos atos de improbidade administrativa na contratação do Instituto Sulamericano de Gestão (ISDG), no valor de R$ 114 milhões.

Objeto do contrato é o gerenciamento e a execução de serviços no Hospital Regional de Araguaína (HRA), no Ambulatório de Especialidades e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O promotor de Justiça Alzemiro Wilson Peres Freitas, responsável pela ação, aponta que a Prefeitura de Araguaína beneficiou o ISDG e elenca no documento irregularidades no processo de escolha do Instituto Sulamericano de Gestão. Alzemiro Freitas afirma que representantes da ISDG foram responsabilizados por práticas irregulares e ilegalidades em Goiás.

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O fato mais questionado por Alzemiro Freitas na ação foi à "impressionante celeridade administrativa" na tramitação dos autos do procedimento de qualificação da ISDG. O promotor aponta que no período entre 27 de agosto e 29 de setembro, o instituto "sem qualquer experiência" estava apto para assumir a gerência da saúde do município. "Houve sim o intuito claro de beneficiar o ISDG e qualificá-lo com OS [Organização Social], e tudo foi feito de maneira sincronizada, onde todos os réus estavam associados para as práticas ."

Afastamentos

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Após elencar as irregularidades, o Ministério Pùblico requer liminarmente o "afastamento preventivo" de Ronaldo Dimas, do cargo de prefeito; Jean Luís Coutinho Santos, do cargo de secretário da Saúde; Luciana Ventura, do cargo de procuradora-geral de Araguaína; Wagner Rodrigues Barros, do cargo de chefe de gabinete da Secretaria da Fazenda; Alberto Sousa Brito, do cargo de assessor técnico; Mariana Cardoso de Sousa, do cargo de controladora interna do município; Nahim Hallum Filho, do cargo de secretário da Administração; e Heloísa Maria Teodoro Cunha, do cargo de procuradora de Araguaína.

Os agentes públicos Luciana Ventura, Wagner Rodrigues, Alberto Sousa, Nenhum Hallum e Mariana Cardoso foram nomeados membros da Comissão de Qualificação de Organizações Sociais (Coquali), que concedeu autorização ao Instituto Sulamericano de Gestão.

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O Ministério Público também solicita a indisponibilidade dos bens dos demandados até o limite de R$ 144 milhões, o valor do contrato com a ISDG, e o lançamento dos réus no cadastro de pessoas condenadas por ato de improbidade administrativo, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça.

Dimas responde
Através de nota à imprensa, o prefeito Ronaldo Dimas (PR) afirma que o Termo de Referência que resultou na contratação do Instituto Sulamericano de Gestão (ISDG) era de conhecimento do Ministério Público, que teria atuado com "sugestões e modificações, prontamente atendidas".

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O chefe do executivo de Araguaína ainda destaca que o contrato firmado, por ação do Ministério Público, teve suspensão judicial acatada. Dimas informa que a organização social não trabalhou "um dia sequer" e muito menos recebeu qualquer valor da prefeitura.

Ronaldo Dimas ainda destaca que a gestão tem respeitado o Legislativo e o Judiciário e afirma que o papel de cada poder deve ser exercido "com o mesmo respeito e seriedade, de modo institucional e responsável".

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A nota ainda aponta que os atos realizados em relação à contratação da ISDG obedeceram à legislação vigente.

Confira a íntegra da nota do prefeito Ronaldo Dimas

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"Em relação à ação movida pelo Ministério Público, informamos:

1. Nossa gestão tem o compromisso e o dever de transformar a realidade política, administrativa e de infraestrutura de nossa Cidade;

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2. Transparência, responsabilidade e respeito aos poderes Legislativo e Judiciário estão presentes em todas as nossas ações, como Executivo;

3. O papel de cada um desses poderes deve ser exercido também com o mesmo respeito e seriedade, de modo institucional e responsável;

4. Em relação à ação específica, todos os atos realizados obedeceram a esses princípios e à legislação vigente;

5. O Termo de Referência da licitação pública que resultou no contrato, objeto da ação, era de total conhecimento do Ministério Público, que atuou com sugestões e modificações, prontamente atendidas;

6. O contrato firmado, também por ação movida pelo mesmo Ministério Público, teve suspensão judicial acatada, não tendo a organização social trabalhado um dia sequer e muito menos recebido quaisquer valores do Município.

Ronaldo Dimas
Prefeito de Araguaína"

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