Há 12 anos Palmas já tem hidrômetros individuais

Capital mais jovem do país dá exemplo de como não se pode associar abundância de água com uso indiscriminado; embora às margens de um lago que armazena 5,5 bilhões de m³ de água, Palmas tem desde 2003 legislação que determina instalação de medidores individuais nos edifícios residenciais; ausência de hidrômetros individuais é uma das principais dificuldades de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo para combater o desperdício de água

Capital mais jovem do país dá exemplo de como não se pode associar abundância de água com uso indiscriminado; embora às margens de um lago que armazena 5,5 bilhões de m³ de água, Palmas tem desde 2003 legislação que determina instalação de medidores individuais nos edifícios residenciais; ausência de hidrômetros individuais é uma das principais dificuldades de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo para combater o desperdício de água
Capital mais jovem do país dá exemplo de como não se pode associar abundância de água com uso indiscriminado; embora às margens de um lago que armazena 5,5 bilhões de m³ de água, Palmas tem desde 2003 legislação que determina instalação de medidores individuais nos edifícios residenciais; ausência de hidrômetros individuais é uma das principais dificuldades de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo para combater o desperdício de água (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - Na pior crise hídrica já atravessada pelo Brasil, estados mais atingidos pela falta de água como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais adotam medias para economizar água, mas enfrentam dificuldades no controle do consumo, principalmente nos edifícios residenciais que não têm hidrômetros individualizados por apartamento. Não existe uma legislação nacional que obrigue a medição individual em construções, cada cidade tem estabelecido as regras. 

A capital mais jovem do país, Palmas, pode ser considerada um exemplo de como a abundância de água não precisa estar associada ao seu uso indiscriminado. Palmas está situada à beira do reservatório da usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães, que tem uma lâmina de água de 630 metros quadrados e capacidade de armazenar 5,5 bilhões de metros cúbicos de água.

A oferta abundante de água foi indiferente para que, em 15 de novembro de 2003, a então prefeita de Palmas Nilmar Ruiz (PEN) sancionasse a lei 1.245, que dispõe sobre a obrigatoriedade de medição individualizada de água em edificações sob forma de unidades isoladas. 

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Ao Tocantins 247, a ex-prefeita afirmou que a lei foi instituída seguindo os ideais de relação com o Meio Ambiente adotados desde a criação da Capital, em 1990. "Palmas sempre foi a capital ecológica, desde o seu nascimento. E quando se fala em Ecologia, falamos em utilização dos recursos de forma racional. A falta do controle individualizado impede o planejamento de medidas de economia", afirmou Nilmar. 

Plano para uso equilibrado

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Além da lei municipal, a utilização racional da água do reservatório da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, em Lajeado, já está sendo discutida em âmbito estadual. O governo do Estado está investindo R$ 1,2 milhão na elaboração de um plano que defina os diversos usos da água do lago de forma equilibrada, como para abastecimento, irrigação, geração de energia, saneamento, transporte, aquicultura, turismo e lazer.

O Plano vai mapear os usos da bacia hidrográfica do reservatório e fazer prognósticos para cenários entre cinco e 20 anos. Para elaboração do plano, foi firmado convênio com a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto) e a participação do corpo técnico e científico da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

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