Kátia: produtores terão assistência e qualificação
Ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), apresentou para cerca de 30 prefeitos das microrregiões do Bico do Papagaio, Araguaína e Miracema, além de produtores rurais e autoridades políticas o programa federal O Campo na Classe Média, que pretende beneficiar cerca de 30 mil produtores de 79 municípios do estado; entre as ações estão assistência técnica continuada uma vez por mês durante dois anos - período de duração do projeto - e qualificação profissional; "Estamos trabalhando na hipótese de ampliar a classe média do País. Nós temos tecnologia, terras, clima, força de trabalho e precisamos democratizar tudo isso", afirmou a ministra
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Tocantins 247 - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), apresentou para cerca de 30 prefeitos das microrregiões do Bico do Papagaio, Araguaína e Miracema, além de produtores rurais e autoridades políticas o programa federal O Campo na Classe Média, que pretende aumentar a produção, gerar mais emprego e renda e estabelecer novos patamares para o desenvolvimento da economia brasileira.
Segundo Kátia, no Tocantins, devem ser beneficiados cerca de 30 mil produtores de 79 municípios. "Estamos trabalhando na hipótese de ampliar a classe média do País. Nós temos tecnologia, terras, clima, força de trabalho e precisamos democratizar tudo isso", afirmou. A ministra reforçou que o programa é uma oportunidade para que os pequenos produtores tenham condições de trabalho, como assistência técnica continuada uma vez por mês durante dois anos - período de duração do projeto - e qualificação profissional.
As ações do programa se iniciam de imediato. A ministra lembrou, entretanto, que a inadimplência das prefeituras tocantinenses junto ao governo federal é um obstáculo para a execução do programa. "Dos 79 municípios que serão beneficiados inicialmente, só temos 40 adimplentes", adiantou.
Outro objetivo do programa federal é corrigir as imperfeições do mercado. Isso, segundo a ministra, diz respeito à regularização do preço dos insumos. "Os produtores compram mal os insumos e vendem mal os produtos. O que leva a isso é a solidão, o individualismo", pontua. A ministra lembra que a prerrogativa mais importante do programa, além da assistência técnica, é o objetivo de juntar os produtores para que eles comprem os insumos em grupo e assim possam melhorar o lucro nas vendas.
Em todo o País serão beneficiados 400 mil produtores rurais. "Para 100 mil produtores vamos gastar em tono de R$ 400 a 500 milhões. Mas como não temos o dinheiro para fazer tudo de uma vez, nós vamos fazer aos poucos até alcançar a meta."
Presente no evento, o senador Sonizeti Nogueira (PT-TO), afirmou que o programa vai trazer muitos benefícios para os pequenos municípios. “Esse programa vai dar muito certo, principalmente se os prefeitos e prefeitas deixarem de administrar a folha de pagamento e passarem a ser agentes de fomento do desenvolvimento do seu município, por que a solução dos pequenos municípios não está na área urbana, está área rural”. Enfatizando ainda que o desenvolvimento econômico dos pequenos municípios passara pelo desenvolvimento rural. “O tempo vai mostrar que esse programa vai gerar inclusive os empregos necessários na área urbana”, declarou.
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