No TO, Ibama investiga frigoríficos por compra de gado de áreas desmatadas

O chefe substituto da Divisão Técnica do Ibama, Sandoval Santos, informou que o órgão autuou um frigorífico em Paraíso do Tocantins, região central do estado, por compra de gado de áreas embargadas por desmatamento ilegal; outros dois estabelecimentos no estado, um em Palmas e outro Gurupi, também são investigados pelo mesmo motivo. Empresas têm 20 dias para apresentar defesa

O chefe substituto da Divisão Técnica do Ibama, Sandoval Santos, informou que o órgão autuou um frigorífico em Paraíso do Tocantins, região central do estado, por compra de gado de áreas embargadas por desmatamento ilegal; outros dois estabelecimentos no estado, um em Palmas e outro Gurupi, também são investigados pelo mesmo motivo. Empresas têm 20 dias para apresentar defesa
O chefe substituto da Divisão Técnica do Ibama, Sandoval Santos, informou que o órgão autuou um frigorífico em Paraíso do Tocantins, região central do estado, por compra de gado de áreas embargadas por desmatamento ilegal; outros dois estabelecimentos no estado, um em Palmas e outro Gurupi, também são investigados pelo mesmo motivo. Empresas têm 20 dias para apresentar defesa (Foto: Leonardo Lucena)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Tocantins 247 - O chefe substituto da Divisão Técnica do Ibama, Sandoval Santos, informou que o órgão autuou nessa terça-feira (21) um frigorífico em Paraíso do Tocantins, região central do estado, por compra de gado de áreas embargadas por desmatamento ilegal. Outros dois estabelecimentos no estado, um em Palmas e outro Gurupi, também são investigados pelo mesmo motivo. Empresas têm 20 dias para apresentar defesa.

Santos afirmou que os frigoríficos do Tocantins teriam comprado gado de áreas do Pará que estão irregulares. “Primeiro estas áreas foram embargadas por desmatamento. Elas deveriam se regularizar, o que não aconteceu. Depois, foram mais uma vez notificadas por descumprir o primeiro embargo”, disse.

Os estabelecimentos que compram ou transportam produtos de áreas embargadas ficam sujeitos às penalidades previstas no decreto 6.514. A multa é de R$ 500 por unidade de produto, ou por gado. O Ibama não informou se os frigoríficos do Tocantins foram multados.

continua após o anúncio

O gerente do frigorífico de Paraíso do Tocantins afirmou que foi notificado para apresentar documentos, e não autuado. Segundo João Elísio Beltrão Molento, a empresa compra carne de 15 pecuaristas, sendo que muitos têm múltiplas propriedades.

"De cinco mil compras, seis acusaram ser de áreas embargada. Tem pecuaristas que tem várias fazendas, pode ser que outra propriedade esteja embargada, mas não as que compramos. Nós já reunimos toda a documentação e estamos embasados para apresentar defesa", explicou. O relato foi publicado no G1.

continua após o anúncio

O Ibama ressaltou que a ação não está ligada à operação Carne Fraca ,da Polícia Federal, deflagrada na última sexta-feira (17), que A operação revelou um esquema de fraude na produção e na venda do produto. Foram identificadas carnes vencidas ou adulteradas em suas composições para disfarçar a má qualidade. Segundo as investigações, fiscais do Mapa recebiam propina para liberarem a carne sem a devida fiscalização. Também existe a suspeita de que partidos políticos tenham sido beneficiados com o pagamento de propina.

Das 21 fábricas investigadas pela operação, 18 ficam no Paraná, duas em Goiás e uma em Santa Catarina. 

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247