TO é um dos 4 estados sem déficit na previdência
O Tocantins é um dos quatro estados brasileiros, ao lado do Amapá, Roraima e Rondônia, que não operam com déficit na previdência, de acordo com estudo realizado pelo Ipea; em apenas seis anos – entre 2009 e 2015, o rombo passou de R$ 49 bilhões para R$ 77 bilhões, em valores atualizados pela inflação; para pagar os aposentados, os estados usam o dinheiro do seu caixa, mas o governo estadual ainda não precisa dessa medida, segundo o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev)
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Tocantins 247 - O Tocantins é um dos quatro estados brasileiros, ao lado do Amapá, Roraima e Rondônia, que não operam com déficit na previdência, de acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo, na edição dessa segunda-feira (27). Em apenas seis anos – entre 2009 e 2015, o rombo passou de R$ 49 bilhões para R$ 77 bilhões, em valores atualizados pela inflação. Para pagar os aposentados, os estados usam o dinheiro do seu caixa.
O presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev), Jacques Silva, informou que o governo ainda não precisa utilizar recursos da receita líquida para pagar os aposentados. “A nossa receita é equilibrada. Hoje, a receita do Igeprev está em torno de R$ 60 milhões e o que se gasta gira em torno de R$ 52 milhões. Em virtude disto, não devemos ter problemas nos próximos anos com a nossa receita”, explicou. A entrevista foi publicada no site Atitude Tocantins.
Em fevereiro, o Igeprev anunciou que registrou um aumento de R$ 742.458.758,18 em seu patrimônio líquido, o que representa alta de 22,16% entre os anos de 2015 e 2016. Segundo Jacques Silva, o valor poderia ser maior caso o patrimônio do instituto não tivesse sido investido em fundos poucos confiáveis.
“Quando assumimos o Igeprev, em 2015, contabilizamos o valor de R$ 1,4 bilhão investido em 47 fundos temerários. Caso esse dinheiro não tivesse sido usado pela gestão anterior dessa forma, poderíamos ter lucrado nesses dois anos [2015 e 2016] cerca de R$ 2,9 bilhões. Essa projeção leva em conta não apenas o que foi perdido, mas também o que se deixou de ganhar”, disse.
Outras medidas de gestão também foram executadas pelo Governo para manter a saúde financeira do Igeprev. “Estamos tratando a coisa pública com zelo. O governador Marcelo Miranda, que tem nos dado todo apoio, foi quem exigiu que fizéssemos aplicações apenas em fundos de bancos que não viessem a causar problemas futuros. Os investimentos realizados nesta gestão estão concentrados em instituições financeiras sérias e de credibilidade como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Aqui não se busca propina, busca-se resultado, formas de aumentar o patrimônio do servidor público. Fazemos uma gestão responsável e compartilhada”, garantiu.
Reforma da Previdência
O governo federal quer dar um prazo de seis meses para que os governos estaduais e municipais aprovem uma reforma previdenciária para seus servidores. Caso contrário, vão se submeter à regra federal, que atualmente tramita na Câmara dos Deputados.
O governo estadual informou que já tem um Plano de Previdência sendo elaborado. “Dessa forma, o governador Marcelo Miranda determinou ao presidente do Igeprev, Jacques Silva, que agilize o estudo do referido Plano, tendo em vista ser a questão previdenciária um tema urgente também no Estado. Lembrando que o Plano deverá passar por análise e apreciação da Assembleia Legislativa, e com a participação de toda a sociedade”, disse.
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