Movimentos pressionam TCU sobre contas de Dilma

Reservadamente, dois ministros do TCU revelaram à jornalista do 247 Tereza Cruvinel ter sido assediados por visitantes de movimentos pró-impeachment que tentaram lhes cobrar compromisso com o voto pela rejeição das contas da presidente Dilma referentes a 2014; “Foi uma tentativa de constrangimento desagradável, dentro do meu gabinete”, queixou-se um ministro; grupos como o “Vemprarua” fazem desde ontem uma “Blitzkrieg” junto aos ministros do tribunal, pedindo que rejeitem pressões políticas do governo e dos partidos para aprovar as contas, ainda que com ressalvas, relata Tereza; a oposição espera a rejeição das contas pelo relator da ação, o ministro Augusto Nardes, a fim de fortalecer a ação pelo impeachment contra a presidente

Reservadamente, dois ministros do TCU revelaram à jornalista do 247 Tereza Cruvinel ter sido assediados por visitantes de movimentos pró-impeachment que tentaram lhes cobrar compromisso com o voto pela rejeição das contas da presidente Dilma referentes a 2014; “Foi uma tentativa de constrangimento desagradável, dentro do meu gabinete”, queixou-se um ministro; grupos como o “Vemprarua” fazem desde ontem uma “Blitzkrieg” junto aos ministros do tribunal, pedindo que rejeitem pressões políticas do governo e dos partidos para aprovar as contas, ainda que com ressalvas, relata Tereza; a oposição espera a rejeição das contas pelo relator da ação, o ministro Augusto Nardes, a fim de fortalecer a ação pelo impeachment contra a presidente
Reservadamente, dois ministros do TCU revelaram à jornalista do 247 Tereza Cruvinel ter sido assediados por visitantes de movimentos pró-impeachment que tentaram lhes cobrar compromisso com o voto pela rejeição das contas da presidente Dilma referentes a 2014; “Foi uma tentativa de constrangimento desagradável, dentro do meu gabinete”, queixou-se um ministro; grupos como o “Vemprarua” fazem desde ontem uma “Blitzkrieg” junto aos ministros do tribunal, pedindo que rejeitem pressões políticas do governo e dos partidos para aprovar as contas, ainda que com ressalvas, relata Tereza; a oposição espera a rejeição das contas pelo relator da ação, o ministro Augusto Nardes, a fim de fortalecer a ação pelo impeachment contra a presidente (Foto: Tereza Cruvinel)


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O movimento “Vemprárua” e outros grupos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff fazem desde ontem, segunda-feira, uma “Blitzkrieg” junto aos ministros do TCU que devem avaliar as contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2014 até o próximo dia 7 de outubro. Eles pedem que os ministros rejeitem pressões políticas do governo e dos partidos para aprovar as contas de Dilma, ainda que com ressalvas.

- O que temos dito a eles é que se prendam ao julgamento técnico repelindo pressões políticas e que contem com o nosso apoio para isso – disse ao 247 o coordenador da atividade pelo VemPráRua, Jailton Almeida.

Reservadamente, dois ministros do TCU nos revelaram ter sido assediados pelos visitantes que tentaram lhes cobrar compromisso com o voto pela rejeição das contas. “Foi uma tentativa de constrangimento desagradável, dentro do meu gabinete”, queixou-se um ministro.

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Como se sabe, o relator das contas, ministro Augusto Nardes, apresentará um parecer que poder ser acolhido ou não pelo plenário do TCU. Este parecer, que pode ser pela aprovação, rejeição ou aprovação com ressalvas das contas do governo é que será apreciado pelo Congresso, a quem cabe a palavra final. A oposição aposta na rejeição das contas de Dilma pelo Congresso porque terá com isso o fundamento jurídico para um pedido mais consistente de abertura de processo de impeachment contra ela. Os 13 pedidos já apresentados, e que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, devolveu aos autores para que sejam enquadrados nas exigências técnicas da Casa, não apontam infrações cometidas pela presidente que possam ser enquadradas como crime de responsabilidade. Nem mesmo o do jurista Hélio Bicudo, adotado pela oposição, que é o melhor fundamentado e também foi devolvido ao autor. 

A rejeição das contas do governo pelo Congresso resolverá este problema para a oposição, que não gostaria de conduzir um processo de impeachment que possa ter sua legalidade contestada e que, por inconsistência jurídica, possa ser caracterizado como golpismo.

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No cronograma da oposição, o pedido de Hélio Bicudo deve ser reapresentado depois da votação do parecer de Augusto Nardes pelo TCU, o que dará uma fundamentação mais consistente ao pedido, ainda que o Congresso não tenha apreciado a matéria.  A oposição ainda discute se vai apenas apoiar o pedido de Bicudo ou se,  através de seus líderes, irá subscrevê-lo.

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