Temer quer entregar tudo: estatais, subsolo e o território nacional

O Brasil vive atualmente um período de entrega de riquezas e patrimônio sem precedentes na nossa história. Temer quer passar o rodo e seu pacote entreguista abarca estatais, subsolo e território

michel temer
michel temer (Foto: Chico Vigilante)


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O Brasil vive atualmente um período de entrega de riquezas e patrimônio sem precedentes na nossa história. Temer quer passar o rodo e seu pacote entreguista abarca estatais, subsolo e território.

Após oferecer de mão beijada ao mercado internacional grande parte do pré-sal, refinarias, ativos da Petrobras como a Rede de Gasodutos do Sudeste, colocando em risco a segurança estratégica e energética da Nação, esse traidor agora quer entregar nosso território. Simples assim.

A alegação do governo é que abrir o mercado rural a investidores de outros países vai ajudar a reverter a crise econômica.

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Mentira pura. A compra de terras brasileiras por estrangeiros e empresas estrangeiras é sonho antigo do capital internacional.

A grande águia sempre sobrevoou a América Latina com a intenção de pousar aqui suas garras. No Brasil eles sabem bem antes de nós, o quanto há de petróleo, ferro, manganês, nióbio, cassiterita, bauxita, urânio, caulim, ouro e água.

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Já mapearam tudo com seus satélites, da Amazônia ao Aquífero Guarani - a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, localizado em partes do território do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Na verdade, o que o capital internacional quer é comprar nossas terras para ocupar nosso território, explorar e exaurir as riquezas de nosso subsolo, quando muitas das suas em seus países já estão perto do fim.

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A intenção de Temer e seus aliados é cristalina: querem colaborar para que isso aconteça o mais rápido possível.

A medida provisória que abre as portas para os estrangeiros comprarem terras em todo o território nacional só não saiu ainda porque o Planalto recuou diante de pressões exercidas por militares das Forças Armadas preocupados com a segurança nacional.

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Essa preocupação não é de hoje. No final de década de 90, como deputado federal, em visita a Roraima e Amazonas, ouvi do general Comandante Geral da Amazônia uma frase profética.

Ele me disse que um dia forças poderosas estrangeiras iam tentar invadir a Amazônia no intuito de roubar nossas riquezas.

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Me contou que, portanto, o Exército brasileiro treinava seus soldados para guerras de guerrilhas porque numa guerra convencional não teríamos condições de vencer este inimigo mas na guerra de guerrilha e conhecedores da região teríamos condições de defender o que é nosso.

Dentre os absurdos do texto preparado pela AGU a pedido da Casa Civil está o de não impor limites à soma de áreas rurais que uma empresa brasileira controlada por estrangeiros, direta ou indiretamente, pode adquirir em uma mesma cidade.

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Com isso, as empresas controladas por capital externo teriam o limite de compra de terras estabelecido por decreto presidencial. Temer teria a faca e o Brasil na mão.

De olho nas riquíssimas terras indígenas o patético novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, disciplinado na onda golpista, afirmou que devemos parar com essa discussão de demarcação de terras indígenas, porque terra não enche barriga de ninguém.

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Entregar o território nacional por medida provisória é cuspir na cara do Congresso. Este Congresso que temos, no entanto, não demonstra nem um pouco estar preocupado em defender os interesses nacionais.

O deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), relator do PL 4059/2012 sobre a questão, propôs incorporar a proposta da AGU a um substitutivo de sua autoria para ser votado pela Câmara.

Sua declaração a respeito é de arrepiar qualquer patriota e demonstra claramente que sua preocupação é com a defesa do capital dos estrangeiros compradores de terra no país e não com o Brasil: ”A palavra de ordem é segurança jurídica, os investidores não podem ficar à mercê de uma medida provisória. Seria contraproducente. Estamos conversando com o governo para solucionar isso ,” disse ele.

Temer - o presidente da República sonho de consumo do imperialismo - não passa de um vilão barato e como tal será tratado pelos brasileiros e brasileiras que a cada dia percebem a trama sórdida das elites brasileiras para recuperar o poder no país e negociar o patrimônio nacional.

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