Ladrões julgam Dilma e perseguem Lula com a cumplicidade do STF — Não vai ter golpe!

Inacreditável ao ponto que chegamos, em colocar as conquistas democráticas em risco, sendo que quem tem a obrigação de garantir e legalidade constitucional e institucional é a Justiça e o MP. Só que são eles os golpistas. Os centuriões da Casa Grande



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Estava aqui a pensar que o Brasil é realmente um País sui generis, com uma "elite" atrasadíssima, que remonta ao século XIX, moralmente carcomida e socialmente corrompida, para dizer o mínimo. Então é assim: 54,5 milhões de cidadãos brasileiros votam na chapa Dilma Rousseff e Michel Temer e logo depois a presidenta que não roubou a sociedade e nem o Estado nacional poderá ser deposta por um golpe de estado por ladrões e golpistas, sendo que muitos atuam no Congresso (PSDB, DEM et caterva), outros no sistema Judiciário (PF, MP e Justiça), bem como a escumalha do golpe se completa com a Fiesp, a imprensa corporativa de preceitos criminosos e gente do próprio Governo Trabalhista, exemplificada principalmente no PMDB, cujo vice-presidente, Michel Temer não honra seu mandato e nem sua própria dignidade como cidadão, já que um traidor da presidente, além de golpista.

A verdade é que o Governo Trabalhista está isolado, porque a direita brasileira se mobilizou fortemente para dar um golpe pelo simples fato, e este é o principal dos motivos, de não aceitar a quarta derrota consecutiva. Contudo, o Governo Dilma não está morto, porque quem morre de véspera é peru de Natal, porque movimentos, grupos, associações, sindicatos urbanos e rurais e os inúmeros setores da sociedade que defendem a democracia, além da resistência do Governo Trabalhista, estão também a se mobilizar e a sair às ruas, a não permitir que golpistas irresponsáveis e antidemocráticos, aboletados na sistema Judiciário, na oposição partidária de direita e na imprensa de mercado pensem que a peleja está ganha.

O dia 31 de março é de suma importância para as fileiras democráticas e legalistas da Nação. As ruas deste País vão ser inundadas pela sociedade civil organizada que não está disposta a aceitar retrocessos, arbitrariedade e violência institucional e política disfarçada de impeachment, como pretendem demonstrar a Rede Globo, uma empresa monopolista acostumada a cometer crimes contra a democracia, as instituições e ao Estado de Direito, como ocorreu no passado e acontece agora, com a cumplicidade lamentável de juízes do STF e do STJ que permitiram que um fanático de primeira instância rasgasse a Constituição e o Código Penal, ao ponto de cometer crimes contra a honra das pessoas, a não lhes garantir seus direitos constitucionais, assim como a ordenar vazamentos nas vozes dos presidentes Dilma e Lula, que chegaram ao grande público como se fossem bandidos que cometem malfeitos contra os interesses da Nação.

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Moro deveria estar preso, mas antes teria, se tivéssemos uma Justiça séria, de ser sumariamente afastado para depois ser investigado e, com efeito, demitido para o bem do serviço público. Não somente este juiz de província, que teve a cumplicidade de muitos juízes da Corte, que impediram, inclusive, de o Lula assumir a Casa Civil, mesmo a ter ficha limpa, a não responder processos e muito menos ter condenações por parte da Justiça. Um acinte e um tapa na cara dos direitos civis adquiridos, não por esses jagunços e feitores da casa grande, mas pelo povo brasileiro no decorrer de séculos, pois somos um País que teve 400 anos de escravidão e continua a ter um sistema judiciário nitidamente aristocrático, com punhos de renda, que ainda se conduz e se comporta como se estivesse em plena época da escravatura.

Grande parte dos brasileiros tem discernimento e não vai aceitar golpe sem luta. Com certeza. Os golpistas, à frente a Globo, seus monstrinhos (jornalistas) de redações e procuradores políticos e ideológicos, como o senhor Rodrigo Janot, um chefe da PGR seletivo e que, tais quais a procuradores da estirpe de Deltan Dallagnol, Carlos Fernando e Cássio Conserino, dentre muitos outros, que combatiam até o Enem, a exemplo do procurador Oscar Costa Filho, do Ceará, que por inúmeras vezes quis anular o Enem, a fim de desqualificá-lo e desacreditá-lo em uma posição totalmente antidemocrática e política, pois voltada para combater o Governo Dilma e o acesso de candidatos das classes populares.

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No fundo, o intrépido procurador caçador de Enens, a despeito de suas discrepâncias e incongruências travestidas de seriedade e de combate a irregularidades nas provas do concurso popular e democrático, na verdade estava revoltado e inconformado com o acesso dos pobres às provas e, consequentemente, com a entrada de alunos pobres e muitos deles negros e índios nas universidades públicas. No Brasil, os preconceitos de classe e de raça são como irmãos siameses. Possuem a mesma essência diabólica e se completam ao alimentar o hedonismo e o arrivismo um do outro.

Este sentimento e preconceito de classe por parte de procuradores, juízes, policiais federais e advogados que controlam hoje a OAB é muito forte, pois a tônica, principalmente nos dias de hoje por causa da democracia. Isto mesmo. Parece um paradoxo, mas o é. E explico. Como o Brasil já tem mais de trinta anos de democracia (tivemos eleições diretas para governadores em 1982) essas pessoas que hoje ocupam cargos de poder e mando cresceram com estabilidade democrática e uma moeda forte como real, a partir de 1994, a despeito da movimentação cambial, bem como são filhos da classe média alta e desprovidos de conhecimento real sobre a sociedade.

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Vivem em um mundo empírico, a ter como casulo a redoma de cristal, que lhe serve como um grande condomínio de coxinhas a vivenciarem desde a infância seus mundos do tamanho de seus umbigos ou de Miami, como disse o estúpido juiz Itagiba Catta Preta Neto, um magistrado de primeira instância de Brasília, que concedeu liminar contra a posse de Lula como ministro da Casa Civil com o intuito, e somente isto, de fazer política rasteira, de quinta categoria, porque, independente de qualquer coisa, este juiz participou efetivamente de passeatas contra o Governo Trabalhista.

Tal juiz, irremediavelmente coxinha, inclusive se arrogou a fazer proselitismo barato em seu facebook ao publicar que um golpe contra Dilma faria com que o dólar caísse e, com efeito, facilitaria as viagens dos coxinhas para Miami. É mole ou quer mais? Este é mais um (mau) exemplo de nossa magistratura socialmente inconsciente, mas equivocadamente politizada. Assim também, levianamente, procederam os delegados aecistas da PF, que sonham com um Brasil e um mundo repleto de meganhagens, como se retrocedêssemos aos tempos do Dops do delegado assassino da ditadura militar, Sérgio Paranhos Fleury.

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São esses grupos vinculados ao Estado nacional, que recebem altos salários, por meio dos contribuintes, que estão a rasgar as leis e a desconstruir o Estado Democrático de Direito. São como peixes fora d'água, que são recalcitrantes no que tange à democracia. O Brasil está perto de sofrer um golpe em pleno século XXI depois de sofrer durante todo século XX com governos déspotas edificados por golpes e tragédias, como, por exemplo, e mais recentemente, o suicídio de Getúlio Vargas, a deposição de João Goulart, a renúncia de Jânio Quadros, a perseguição feroz e humilhante a Juscelino Kubitschek, o linchamento moral e a perseguição implacável a Lula e o impeachment (golpe) surreal contra Dilma.

Golpe a ser, inacreditavelmente, comandado por um político da estirpe de Eduardo Cunha, presidente da Câmara acusado de roubar por meio de provas documentadas e contundentes. Político considerado corrupto e que hoje está a passar por processo de avaliação no Conselho de Ética, que sempre é boicotado e sabotado por sua turma golpista em que a maioria também responde a processos na Justiça. Trata-se de um verdadeiro desastre, dentre muitos outros desastres efetivados pela casa grande brasileira, a pior do mundo, a mais perversa e a responsável, lembro novamente, por 400 anos de escravidão.

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Lula e Dilma tem derrotar o golpe com o povo na rua. Golpe se derrota com o povo nas ruas e praças. Primeiro, contesta-se a pérfida e sórdida conjuração nas ruas e nos foros apropriados, a exemplo de STF. Depois vai para o pau, pura e simplesmente, se os golpistas derrubarem uma presidente eleita legitimamente e democraticamente. Se Dilma Rousseff não cometeu crimes, a mandatária de 54,5 milhões de votos de brasileiros natos não poderá ser derrubada por vândalos das garantias constitucionais. Golpe é golpe, e ninguém é tão idiota para não compreender esta sórdida realidade.

A vandalização do Estado de Direito é inaceitável, como o é também impressionante os juízes do Supremo Tribunal Federal afirmarem que "O impeachment é constitucional", sem, no entanto, completar a frase pelo menos para asseverar que cidadão comum e autoridade constituída que não comete crimes não pode jamais serem punidos, o que é o caso de Dilma Rousseff e também de Lula, impedido de assumir sua Pasta, porque a Justiça injusta não o permitiu até agora trabalhar à frente da Casa Civil.

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Procuradores, juízes e policiais federais estão a edificar um Estado policialesco sem a autorização do povo brasileiro e da Constituição. Se arrogam como os arautos da dignidade e dos bons costumes (nada mais hipocritamente udenista), enquanto juízes que cometem crimes como o Sérgio Moro, além de Gilmar Mendes, que empresaria um entidade de ensino mesmo a ser juiz da Alta Corte, concede liminar contra Lula feita por uma funcionária de sua empresa e ainda dá declarações contra pessoas que vão ser julgadas por ele e por seus colegas. Surreal; e todo mundo acha normal...

Pense bem: você vai ser julgado e seu julgador declara ao público que você é culpado. Age dessa forma inapropriada e vergonhosa à magistratura recorrentemente. E até hoje esse juiz do PSDB do Mato Grosso, que é nada mais e nada menos do que a herança maldita de FHC — o Neoliberal I —, o operador da Brasif para enviar dinheiro à sua amante, nunca foi questionado severamente por seus pares e muito menos o Senado pediu o impeachment dele, mesmo quando o Governo Trabalhista tinha maioria. E por quê? Porque Gilmar Mendes é a garantia dos interesses da plutocracia no STF, além de ser um dos principais conspiradores do golpe. E o faz, sem escrúpulos, às claras.

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Pobre desta Nação nas mãos de um sistema Judiciário completamente desviado de suas funções e responsabilidades, como um procurador-geral que, arrogante e prepotente, disse que não deve nada a ninguém. Deve, sim. Deve, e muito, satisfação ao povo e a quem discorda de golpes cuja origem é o MPF. Janot é uma das cabeças principais do golpe e se acha maior de quem é eleito pelo sufrágio universal, ou seja, maior do que a soberania popular. A sociedade não merece ter um togado desse à frente da PGR. E ele foi mais além em suas aleivosias perante parte importante da Nação que combate o golpe, por ser legalista e garantista.

Disse que Lula poderia ser ministro em documento enviado ao STF. Falou como se tivesse a fazer um favor a "conceder-lhe" direito à cidadania. Um cidadão, diga-se de passagem, que nunca cometeu crimes e não responde a malfeitos em qualquer vara de primeira instância. Aliás, o problema de Moro e de seus delegados aecistas e promotores midiáticos como Carlos Fernando e Deltan Dallagnol é exatamente não terem encontrado quaisquer crimes praticados por Lula. E tentaram, despoticamente e à margem do Estado de Direito, prendê-lo. Tal atitude nefasta ao Direito pode ser definida no pensamento de Albert Camus: "Se o homem falhar em conciliar a justiça e a liberdade, então falha em tudo". Sérgio Moro, Gilmar Mendes e seus associados do golpe, certamente, estão a falhar, indelevelmente, com a Nação.

Agora perguntem a esses "varões de Plutarco" qual foi o motivo de eles invalidarem ou não considerarem interessante ouvir e confirmar oficialmente as delações de Marcelo Odebrecht sobre os mais de 200 políticos que constam em suas listas de propinas, sendo que a grandíssima maioria é vinculada aos partidos da oposição, notadamente o DEM, o PSDB, o PPS e seus aliados de outros partidos. Aécio Neves, por exemplo, já foi delatado oito vezes. Trata-se do campeão em delações, pois presente em todas as listas de propinas e corrupções. Fato!

Para Moro e Janot, assim como aos seus áulicos da seletividade ideológica e partidária, NÃO VEM AO CASO! E por que, meu Deus? Porque temos uma Justiça, um MP e uma PF injustas e mequetrefes no que concerne a todos os cidadãos brasileiros serem iguais perante as leis. Só isto. Não, claro que não. Essa gente cheia de autoridade seletiva considera os brasileiros idiotas e os tucanos do PSDB e do DEM i-nim-pu-tá-veis! E fica isto por isto mesmo. Problema dos "idiotas", que discordam da tirania judicial e jurídica imposta ao País. Ponto! Pobre do Brasil que não consegue conquistar seu marco civilizatório, porque temos uma burguesia colonizada e subserviente a uma plutocracia que impede a grande Nação de língua portuguesa de ser civilizada e desenvolvida pelo motivo de termos uma casa grande da pior espécie, uma verdadeira escória, incrivelmente autoritária e perversa.

Entretanto, o povo tem de ir às ruas. O povo e não a pátria branca dos coxinhas analfabetos políticos e golpistas, que protestam nos bairros ricos e chiques, em avenidas conhecidas e muitas vezes à beira-mar. Não. O povo que vai às ruas no dia 31 de março vai mostrar que o golpe desses grupos privados, com o apoio de servidores do sistema Judiciário, a conspirar por um golpe contra a Nação não vai passar, porque não passarão, pois vai ter luta.

A verdade é que os ladrões julgam Dilma Roussef, perseguem Lula com a permissão do sistema Judiciário e a cumplicidade dos juízes do STF e do STJ. Inacreditável ao ponto que chegamos, em colocar as conquistas democráticas em risco, sendo que quem tem a obrigação de garantir a legalidade constitucional e institucional é a Justiça e o MP. Só que são eles os golpistas. Os centuriões da Casa Grande. Durma-se com um barulho desses. Golpe se derrota nas ruas. Não vai ter golpe! Vai ter luta! 31 de março o povo vai ocupar as ruas. É isso aí.

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