Saída passa pela redução das desigualdades; Nordeste precisa ultrapassar 14% do PIB

Embora os Estados do Nordeste alardeiem tantos avanços, do ponto de vista de números reais da economia brasileira, mesmo com tantos investimentos nos diversos Estado, os indicadores mostram que o patamar de participação nordestina no PIB ainda é abaixo dos 14%

Embora os Estados do Nordeste alardeiem tantos avanços, do ponto de vista de números reais da economia brasileira, mesmo com tantos investimentos nos diversos Estado, os indicadores mostram que o patamar de participação nordestina no PIB ainda é abaixo dos 14%
Embora os Estados do Nordeste alardeiem tantos avanços, do ponto de vista de números reais da economia brasileira, mesmo com tantos investimentos nos diversos Estado, os indicadores mostram que o patamar de participação nordestina no PIB ainda é abaixo dos 14% (Foto: Walter Santos)


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A crise econômica agigantada com os movimentos deflagrados pela China fazendo as Bolsas caírem de cotação leva a cúpula dos Governos, em particular do Brasil, a conviver com angústias para adotar medidas acertadas no sentido de tirar o País do redemoinho financeiro em queda. Mesmo assim, não há como ignorar princípios tão atuais em Celso Furtado, segundo os quais as políticas de futuro precisam focar na redução das desigualdades regionais impedindo o sub-desenvolvimento tão nocivo à retomada do crescimento.

Um dos pontos realçados até bem pouco tempo, sobretudo na fase segunda da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi o aporte sistemático de recursos advindos de políticas desenvolvidas para elastecer e ampliar até o Nordeste um volume nunca visto de grandes investimentos na infraestrutura fazendo de Estados como Pernambuco referência de desenvolvimento acima da média.

A rigor, até o primeiro ano da presidenta Dilma Rousseff, os índices de crescimento do Nordeste se davam acima da média nacional. Se bem que se faz necessário admitir que existem vários Nordestes num só, ou seja, com 3 estados (Bahia, Pernambuco e Ceará) com números muito expressivos na economia, logo fazendo os demais 6 outros estados se fixarem em patamar abaixo dos mais ricos na região.

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TANTO INVESTIMENTO E O PIB EM 14%

Embora os Estados do Nordeste alardeiem tantos avanços, do ponto de vista de números reais da economia brasileira, mesmo com tantos investimentos nos diversos Estado, todos os indicadores mostram que o patamar de participação nordestina no PIB nacional ainda é abaixo dos 14% de anos, décadas.

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A constatação dos indicadores prova que as políticas de retomada do Desenvolvimento nacional, além do foco na iniciativa privada buscando rever processos e reaquecer nossa indústria e comércio, precisam inserir nas prioridades a retomada dos investimentos no Nordeste, como de sorte no Norte e Centro-Oeste do País.

PARA QUE SERVEM SUDENE, SUFRAMA E SUDECO?

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Há anos, desde o Governo FHC resolveu desativar essas superintendências de fomento à economia, que as três regiões passaram a conviver com a inexistência de mecanismos de reaquecimento das políticas de desenvolvimento, mesmo entendendo os resultados pontuais da Zona Franca de Manaus.

O Nordeste, em particular, tem convivido com a descontinuidade de políticas mais bem engendradas através da SUDENE porque ela deixou de ser prioridade da Política Central do Governo Federal e, nos últimos tempos, perdeu força com a existência do Forum dos Governadores que, de forma concreta, substituiu a preponderância da instituição.

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Agora mesmo,  depois da ascensão do superintendente João Paulo, a SUDENE tem um executivo comprometido com as políticas de desenvolvimento mas com a estrutura ainda frágil do ponto-de-vista orçamentário e de aplicação de novas ações de reaquecimento pelos fatores levantados na abordagem acima.

POR QUE NÃO UM ENCONTRO DE PLANEJAMENTO?

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Está mais do que chegada a hora do Governo Dilma reinserir as políticas de desenvolvimento regional encarando como conseqüência as desigualdades entre regiões porque assim estar-se-á criando as condições da retomada do crescimento de forma mais sustentável.

Bem que o Governo poderia reunir todas das superintendências de desenvolvimento para a gestão de um novo processo inovador na economia com efeitos sociais.

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