Passeio a Xingó: parada obrigatória em Sergipe
O ponto de partida para o passeio é a cidade de Canindé. Depois de meia hora de navegação, chega-se ao imponente cânion do Xingó, com direito a mergulho nas águas verdes e cristalinas do Velho Chico
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Em Sergipe, para além das praias da capital e do litoral sul, é destino obrigatório o cânion de Xingó. As belas paisagens que surgem no meio do Sertão, na cidade de Canindé de São Francisco, em decorrência da criação da barragem da usina hidrelétrica, constituem-se num dos mais belos passeios no menor Estado do país.
Xingó é um dos cinco maiores cânions navegáveis do mundo e possui uma estrutura que permite passeios de escunas e catamarãs. Hoje, o cânion de Xingó é o segundo roteiro mais comercializado pelas agências de receptivo em Sergipe.
O ponto de partida para o passeio é a cidade de Canindé. Depois de meia hora de navegação, chega-se ao imponente cânion do Xingó, com direito a mergulho nas águas verdes e cristalinas do Velho Chico. Barquinhos levam ao miolo dos cânions, onde as embarcações de maior porte não conseguem entrar.
Da capital a Canindé são cerca de três horas de viagem. A melhor opção é pernoitar na cidade e, no dia seguinte, conhecer onde Lampião e sua turma de cangaceiros costumavam montar acampamento.
O foco na natureza e na história são os principais atrativos desta segunda etapa do passeio: a Fazenda Mundo Novo e o Eco Parque do Cangaço.
A Fazenda Mundo Novo, localizada em Canindé do São Francisco, tem o que de melhor a região pode oferecer: caatinga preservada, com descrição das árvores nativas; pinturas rupestres, marca da presença dos homens pré-históricos no local e uma visão belíssima do cânion.
Já o Eco Parque do Cangaço, localizado no município de Poço Redondo, tem uma estrutura de serviços que surpreende. Situado às margens do Rio São Francisco, o acesso ao local por si só já vale a viagem, visto que normalmente o que se conhece do Rio São Francisco é muitas vezes o lago da Usina de Xingó.
Na chegada ao local, um cangaceiro dá as boas-vindas conduzindo o turista a uma exposição onde é explicado a história e os principais fatos ligados a esse período da história tão presente no imaginário e na cultura nordestina. Para aqueles com disposição, vale a pena percorrer a trilha que leva até a grota do angico, local da morte de lampião.
Depois da caminhada um almoço com destaque para a culinária sertaneja. E um cochilo nas redes espalhadas pelas diversas árvores existentes no local, já que ninguém é de ferro.
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