Seis devem ser indiciados por queda de viaduto em BH

Elas responderão a processo por homicídio culposo (quando não há intenção de matar); responsável pelo projeto, a empresa Consol terá dois indiciados (um projetista e o responsável técnico), e a Cowan, que executou a obra, terá o engenheiro da obra e o que fez as mudanças estruturais; outros dois fiscais da fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) também devem responder a processo judicial; projetista da obra nega erro de cálculos

Elas responderão a processo por homicídio culposo (quando não há intenção de matar); responsável pelo projeto, a empresa Consol terá dois indiciados (um projetista e o responsável técnico), e a Cowan, que executou a obra, terá o engenheiro da obra e o que fez as mudanças estruturais; outros dois fiscais da fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) também devem responder a processo judicial; projetista da obra nega erro de cálculos
Elas responderão a processo por homicídio culposo (quando não há intenção de matar); responsável pelo projeto, a empresa Consol terá dois indiciados (um projetista e o responsável técnico), e a Cowan, que executou a obra, terá o engenheiro da obra e o que fez as mudanças estruturais; outros dois fiscais da fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) também devem responder a processo judicial; projetista da obra nega erro de cálculos (Foto: Leonardo Lucena)


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Minas 247 – Seis pessoas devem ser indiciadas por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pelo desabamento do viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, no dia 3 de julho, matando duas pessoas e deixando outras 23 feridas. Responsável pelo projeto, a empresa Consol terá dois indiciados (um projetista e o responsável técnico), e a Cowan, que executou a obra, terá o engenheiro da obra e o que fez as mudanças estruturais. Outros dois fiscais da fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) também devem responder a processo judicial.

Os peritos afirmam que o desabamento do viaduto foi consequências de erros nos cálculos referentes ao projeto. Em entrevista ao Estado de Minas, o projetista Rodrigo de Souza e Silva negou a existência de equívocos na elaboração do projeto.
"Os cálculos do projeto são meus. Fui eu que fiz. A meu ver, os cálculos não contêm qualquer erro. Estão corretos. O problema ali (no viaduto) foi outro", disse o engenheiro, porém sem entrar em detalhes sobre que outro erro poderia ter causado o desabamento da estrutura.

Conforme publicou nesta quarta-feira (17) o Minas 247, o laudo aponta que "o dimensionamento errado da ferragem do bloco de fundação do pilar P3 resultou na sua incapacidade de sustentar o carregamento gerado pela estrutura, uma vez que não houve distribuição uniforme de carga para as 10 estacas". "Em razão disso, a carga ficou concentrada nas estacas centrais e as mesmas não tinham condições de suportar sozinhas o carregamento", diz o texto.

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No entanto, segundo o projetista, a construção de um bloco mais frágil não seria o suficiente para derrubar o viaduto. "Isso (os cálculos suspeitos de erro) não afetaria nada. O viaduto é que caiu em cima do bloco e não o bloco que jogou o viaduto no chão. O bloco não foi a causa do acidente, mas (a ruptura) foi a consequência", diz.

O responsável técnico e presidente da Consol, Mauricio Lana, reconhece os erros de cálculo. "Houve, sim, erro de cálculo no bloco do pilar", afirma. No entanto,o dirigente reforça o posicionamento do projetista ao dizer que não foi o bloco do pilar P3 que implicou no acidente. "O laudo não contradiz nossa posição", afirmou. "Mostra que a fiscalização da obra poderia ter detectado situações diferentes do nosso projeto e o acompanhamento da remoção do escoramento evitaria a queda da estrutura", acrescentou.

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