Negociação fracassa e Civis prometem parar 100%

Policiais civis do Tocantins decidiram em Assembleia Geral manter a greve geral da categoria iniciada no dia 25 de fevereiro; cerca de mil policiais que participaram decidiram rejeitar a proposta do governo apresentada no Protocolo de Intenções e condicionam fim da paralisação à aceitação da contraproposta apresentada ao Estado, que prevê alinhamento salarial em 2016, mas com antecipação com títulos públicos; governo disse que só voltará a negociar depois que a greve for encerrada; comando de greve avisou que os policiais civis deverão paralisar 100% das atividades nas cadeias, delegacias e Instituto Medico Legal (IML); "Cabe ao governador encerrar a greve com aceitação dessa contraproposta", disse o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho

Policiais civis do Tocantins decidiram em Assembleia Geral manter a greve geral da categoria iniciada no dia 25 de fevereiro; cerca de mil policiais que participaram decidiram rejeitar a proposta do governo apresentada no Protocolo de Intenções e condicionam fim da paralisação à aceitação da contraproposta apresentada ao Estado, que prevê alinhamento salarial em 2016, mas com antecipação com títulos públicos; governo disse que só voltará a negociar depois que a greve for encerrada; comando de greve avisou que os policiais civis deverão paralisar 100% das atividades nas cadeias, delegacias e Instituto Medico Legal (IML); "Cabe ao governador encerrar a greve com aceitação dessa contraproposta", disse o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho
Policiais civis do Tocantins decidiram em Assembleia Geral manter a greve geral da categoria iniciada no dia 25 de fevereiro; cerca de mil policiais que participaram decidiram rejeitar a proposta do governo apresentada no Protocolo de Intenções e condicionam fim da paralisação à aceitação da contraproposta apresentada ao Estado, que prevê alinhamento salarial em 2016, mas com antecipação com títulos públicos; governo disse que só voltará a negociar depois que a greve for encerrada; comando de greve avisou que os policiais civis deverão paralisar 100% das atividades nas cadeias, delegacias e Instituto Medico Legal (IML); "Cabe ao governador encerrar a greve com aceitação dessa contraproposta", disse o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - Policiais civis do Tocantins decidiram em Assembleia Geral na noite dessa sexta-feira, 20, manter a greve geral da categoria iniciada no dia 25 de fevereiro. Na assembleia, os cerca de mil policiais que participaram decidiram rejeitar a proposta do governo apresentada no Protocolo de Intenções na noite de quarta-feira, 18, em reunião intermediada pelo Ministério Público Estadual e Defensoria Pública.

O encontro chegou a ser suspenso pelo presidente do sindicato da categoria, Moisemar Marinho, que tinha expectativa de que o governo respondesse sobre à contraproposta da categoria, protocolada no Palácio Araguaia nessa sexta-feira. Sem sinalização do governo, os grevistas manterão a mobilização por tempo indeterminado. Também ficou decidido que se o governo aceitar a contraproposta da categoria, a greve será encerrada sem necessidade de nova assembleia.

Em nota enviada à imprensa na noite dessa sexta-feira, o governo do Estado informou que só retomará qualquer conversação com os grevistas após o encerramento da paralisação. Governo disse também que novas tratativas ficam condicionadas aos limites do mencionado Protocolo.

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Entre as propostas apresentadas pelo governo do Estado aos policiais civis estão a apresentação de um projeto com os valores dispostos no realinhamento salarial já previsto na Lei 2.851/2014, mas com o primeiro pagamento apenas em 2016. O estado também se propõe a não descontar do salário dos policiais os dias não trabalhados pela categoria, após a decisão da Justiça pela ilegalidade da greve. 

Na contraproposta do comando de greve, o governo do Estado só precisará incorporar o alinhamento da carreira dos policiais civis em janeiro de 2016, já com a tabela prevista para o ano que vem. Em contrapartida, o governo estadual emitiria títulos públicos que pudessem ser descontados pelos policiais em um banco conveniado com o Estado. Esses títulos teriam o valor total do alinhamento de 2015 e ficaria a cargo do Estado fazer esse convênio com o banco.

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O policial que não quisesse pagar as taxas ao banco para receber o montante do alinhamento de 2015 de uma só vez neste ano terá a opção de receber retroativamente o dinheiro do próprio governo, em 36 parcelas, com a primeira sendo paga em janeiro de 2016.

Segundo a orientação do comando de greve, os policiais civis deverão paralisar 100% das atividades nas cadeias, delegacias e Instituto Medico Legal (IML). "A greve continua por tempo indeterminado. Acreditamos que a contraproposta está muito próxima à apresentada pelo governo. Agora cabe ao governador encerrar a greve com aceitação dessa contraproposta", disse Moisemar Marinho. 

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Leia abaixo a íntegra da nota do governo do Estado:

"NOTA À IMPRENSA

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A Comissão de Análise de Impactos de Pessoal sobre os Recursos Financeiros do Estado, acerca da nova proposta apresentada por parte do comando de greve da Polícia Civil, que difere do conteúdo do Protocolo de Intenções subscrito pelo SINPOL em 18/03/2015, vem a público informar que só retomará qualquer conversação após o encerramento da greve, reiterando que novas tratativas ficam condicionadas aos limites do mencionado Protocolo."

Leia também: Civis propõem alinhamento em 2016 com antecipação em títulos do Estado

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Comando da greve da Polícia Civil será investigado pelo MPF

 

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