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Brasília

Procuradoria não vê crime em caso de bolsonarista que falou em matar Alexandre de Moraes

Alvo de ataques da extrema-direita, o ministro do STF atua em inquérito que atingem Bolsonaro e seus aliados

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou uma investigação contra um bolsonarista de São Bernardo do Campo (SP) que, nas redes sociais, defendeu a morte de um certo "ditador" do país chamado "Alexandrequistão", uma referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, alvo de ataques verbais de militantes e políticos da extrema-direita principalmente das lideranças apoiadoras de Jair Bolsonaro (PL). O magistrado atua em inquéritos como o da trama golpista, o das fake news, e o da compra e venda ilegal de joias. As três investigações atingem o ex-mandatário. 

"Vc esta morando no alexandrequistão, embora não tenha escrito. Nesse lugar, vc só tem 3 opções e vou listar da mais rápida para a melhor e mais demorada e difícil; Mude-se imediatamente para um país democrático antes q perca seu passaporte; Mate ou mande matar o ditador desse país", escreveu o apoiador de Bolsonaro. Os relatos do bolsonarista e da PGR foram publicadas na coluna Radar

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"Vc vai se tornar um herói nacional e provavelmente nunca mais vai se preocupar com mais nada, mas pode dar errado e ser preso e, com sorte, só ficar paraplégico; 3. Vá imediatamente para a frente do quartel principal da sua cidade e não saia dali e lute juntamente com todas as pessoas de bem para acabar com esses ladrões corruptos chefes de orgcrim e amigos do molusco ladrão assassino".

De acordo com o procurador Carlos Frederico Santos, "ao compulsar detidamente os autos, infere-se que a notitia criminis formulada pelo representante é desprovida de elementos concretos que se prestem a comprovar a existência de qualquer crime". 

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"Com efeito, o teor dos comentários postados em sítio eletrônico, por si só, não constitui indício suficiente da prática de apologia ou incitação à prática de crimes, salientando-se que para o cometimento do crime em comento é necessário a incitação à empreitada criminosa específica/determinada, não sendo suficiente a incitação genérica, vaga".

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