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Caso Marielle: Élcio de Queiroz acusa Delegacia de Homicídios de ter extorquido Ronnie Lessa

Em depoimento à Justiça do Rio, Queiroz também afirmou que Maxwell Simões foi responsável por se desfazer do veículo utilizado pelo grupo no crime, um Chevrolet Cobalt prata

(Foto: Mídia NINJA | Reprodução)
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247 - Élcio de Queiroz, ex-policial militar que admitiu sua participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, fez uma série de revelações durante seu depoimento nesta terça-feira (10), que durou quase duas horas. Entre as informações apresentadas, Queiroz detalhou o envolvimento de Maxwell Simões, conhecido como Suel, no crime, e fez uma acusação ainda mais contundente.

Queiroz afirmou que Ronnie Lessa, acusado de ser o executor dos homicídios, teria sido alvo de extorsão por parte de um policial da Delegacia de Homicídios, a quem se referiu como "Marquinhos da DH", informa o jornal O Globo. "Houve comentário de extorsão do Ronnie. Como eu vou confiar numa polícia que estava o tempo todo negociando com Ronnie? Eu confio na PF (Polícia Federal) e no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)", disse.

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O advogado de defesa de Queiroz questionou o delegado Giniton Lages, que foi responsável por parte da investigação, sobre as alegações de extorsão. O delegado alegou não se recordar e insinuou que era comum que presos ligados a milícias e organizações criminosas tentassem manchar a reputação de policiais de inteligência.

Por outro lado, o Promotor de Justiça do Júri, Fábio Vieira, em entrevista durante o intervalo do julgamento, afirmou que as alegações de extorsão não eram objeto de questionamento dentro do processo atual, que envolve apenas Maxwell Simões. No entanto, ele indicou que essas informações poderiam dar início a uma nova investigação.

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Queiroz também admitiu ter recebido ajuda financeira de Maxwell enquanto esteve preso: R$ 5 mil para pagar a mensalidade escolar de sua filha. O depoimento revelou que, na virada de 2017 para 2018, Ronnie Lessa teria confidenciado a Queiroz sobre uma "encomenda paga". Contudo, Lessa não mencionou explicitamente que o alvo era a vereadora Marielle, referindo-se apenas a "uma mulher da Tijuca". Queiroz também afirmou que Maxwell Simões foi responsável por se desfazer do veículo utilizado pelo grupo no crime, um Chevrolet Cobalt prata.

De acordo com Queiroz, Lessa e Maxwell vinham planejando a execução de alguém por meses antes do ocorrido, e ele só teria ficado sabendo que se tratava de um homicídio no dia do atentado. 

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