Na guerra não há santos
Movimentos de libertação da Palestina dividem-se entre os que apoiam o Hamas e aqueles que clamam por separar a luta legítima das ações do grupo
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O grupo Hamas tem uma história bem definida de combate à invasão israelense, mas se transformou em grupo terrorista, ou, ao menos, com práticas terroristas. Porém, quando comparamos as ações israelenses a todas outras que ocorreram e ocorrem no mundo por parte de imperialistas não há distinção. O terror justifica-se no combate à opressão? A mídia alinhada com Estados Unidos diz que não. Os movimentos de libertação da Palestina dividem-se entre os que apoiam integralmente tudo o que está sendo feito pelo Hamas e aqueles que clamam por separar a sua luta legítima das ações do Hamas.
A solução para o Oriente Médio não acontecerá, pois não há vontade para isso que não seja a extinção de uma das partes. Mas é fácil acabar com a importância da guerra Israel-Hamas: é só criar outra. Com um mês de conflito, já não se fala da guerra na Ucrânia. Aproveito para registrar que a questão judaica esteve presente no ENEM deste ano, mas a guerra da Ucrânia não. Criando-se outra guerra, talvez na Ásia Menor ou na América Central, o mundo perderá o interesse tal qual espetáculo sem público. Os atores vão procurar outro enredo para representar a cruel natureza humana.
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