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Brasil

General Cid teria usado estrutura da Apex nos EUA para vender joias sauditas, suspeita PF

Investigadores apuram a utilização de recursos da agência para despesas de pessoas externas ao quadro da Apex e para bancar a ida do general a um acampamento golpista em Brasília

General Lourena Cid (Foto: Comando Militar do Leste)
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247 - A Polícia Federal (PF) está investigando o general Mauro Cesar Lourena Cid, ex-comandante do escritório da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em Miami (EUA), por supostamente ter usado a estrutura da agência no esquema de venda de joias dadas de presente a Jair Bolsonaro (PL), informa o Metrópoles. As investigações foram iniciadas após a descoberta de diálogos de WhatsApp que sugerem que o general teria auxiliado seu filho, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na negociação desses itens nos Estados Unidos. O general Cid foi indicado por Bolsonaro para comandar o escritório da Apex em Miami em 2019 e permaneceu no cargo até janeiro de 2023, quando foi demitido pelo novo governo. A defesa do general não quis se manifestar sobre as acusações.

Na semana passada, a PF colheu depoimentos de três funcionários da Apex Miami, que estavam em Brasília para esclarecimentos em uma investigação interna aberta pela agência. Os depoimentos focaram no caso das joias e levantaram suspeitas sobre a possível utilização de recursos da agência pelo general Cid para despesas de pessoas externas ao quadro da Apex. As joias em questão teriam sido desviadas do patrimônio público brasileiro. 

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Além disso, a participação do general Cid no acampamento golpista no quartel-general do Exército, em Brasília, também foi abordada nos depoimentos. Segundo informações divulgadas pelo portal UOL, Lourena Cid teria utilizado a estrutura da agência e viajado a Brasília bancado pela Apex durante o período do acampamento, em dezembro de 2022.

Embora a Apex não seja um órgão estatal, opera como uma pessoa jurídica de direito privado financiada com recursos do sistema S, o que a torna sujeita à auditoria pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e à obrigação de prestar contas à corte. 

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