"Roma traditoribus non praemiat": a lição que Zelensky não aprendeu
O Império sempre abandona os traidores e por isso mesmo Zelensky foi humilhado por Trump e Vance na Casa Branca
A máxima latina — “Roma não premia os traidores” — nunca foi tão apropriada quanto no caso de Volodymyr Zelensky. O presidente ucraniano, que apostou todas as fichas na dependência dos Estados Unidos, foi exposto e humilhado durante um encontro com Donald Trump e seu vice, JD Vance, na Casa Branca.
Em busca de garantias para continuar sua guerra contra a Rússia, Zelensky foi recebido com frieza e saiu sem o acordo que desejava. O episódio desta sexta-feira revelou a dura realidade de uma Ucrânia cada vez mais isolada.
Trump e Vance deixaram claro que não pretendem continuar o apoio irrestrito ao governo de Kiev e pressionaram Zelensky a negociar com Moscou. O presidente ucraniano, por sua vez, se recusou a fazer concessões, agravando ainda mais sua posição. O resultado foi um encontro tenso e inconclusivo, que terminou sem avanços no pacto de minerais que poderia beneficiar os Estados Unidos.
A humilhação de Zelensky simboliza o destino daqueles que trocam os interesses nacionais por promessas externas. Durante anos, o líder ucraniano ignorou os apelos internos por uma solução diplomática e se alinhou cegamente a uma estratégia ocidental que agora se desfaz. O cenário que se desenha é de um governante desamparado, cuja insistência em prolongar o conflito pode custar ainda mais caro ao povo ucraniano.
A história ensina que líderes que ignoram os interesses de sua própria nação, confiando em alianças frágeis, acabam abandonados. Roma não recompensa traidores, e os Estados Unidos de Trump parecem seguir a mesma lógica. Zelensky aprendeu essa lição da pior maneira.
