AL tem o Ideb mais baixo do Brasil, diz MEC

Números do Ministério da Educação (MEC) apontam Alagoas com o menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); média de Alagoas é a mesma divulgada em 2012: 2,6; para o Sindicato dos Trabalhadores na Educação, dados não surpreendem uma vez que nada foi feito pelo governo para modificar tal realidade

Números do Ministério da Educação (MEC) apontam Alagoas com o menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); média de Alagoas é a mesma divulgada em 2012: 2,6; para o Sindicato dos Trabalhadores na Educação, dados não surpreendem uma vez que nada foi feito pelo governo para modificar tal realidade
Números do Ministério da Educação (MEC) apontam Alagoas com o menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); média de Alagoas é a mesma divulgada em 2012: 2,6; para o Sindicato dos Trabalhadores na Educação, dados não surpreendem uma vez que nada foi feito pelo governo para modificar tal realidade (Foto: Voney Malta)


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Alagoas247 - Dados do Ministério da Educação (MEC), divulgados nesta sexta-feira (5) pelo jornal O Globo, revelam que Alagoas é o estado com menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O estado não conseguiu evoluir no quadro geral, ao contrário de outras unidade da federação, como Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A média de Alagoas, conforme os dados do MEC, é a mesma divulgada em 2012: 2,6. O estado está atrás de estados como Rio Grande do Norte e Pará, que, mesmo caindo um décimo cada em relação ao último levantamento, ainda estão à frente de Alagoas, com 2,7. Alagoas também fica atrás do Mato Grosso, que caiu oito posições no ranking e também tem 2,7.

Os números divulgados hoje pelo Ministério são referentes ao ano de 2013. O Ideb é divulgado a cada dois anos e o ano de comparação é o de 2011. Além de Alagoas, só o estado do Acre não teve alteração na pontuação. Nove estados conseguiram elevar o índice e outros 16 sofreram redução na qualidade da educação, segundo o MEC.

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O Ideb mede a qualidade do aprendizado e da infraestrutura das unidades escolares. No Brasil, cerca de 190 mil escolas se submetem aos exames nacionais. Com base na nota tirada por cada estado, o governo federal elabora as políticas educacionais que serão implementadas pelo Ministério da Educação.

Secretaria de Estado da Educação e do Esporte só vai se posicionar sobre a questão após a divulgação oficial dos dados pelo MEC.

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Sinteal

Alagoas voltou a amargar a última colocação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o que já não é visto com surpresa pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sinteal). A presidente da entidade, Maria Consuelo, diz que os números já eram os esperados, 'em consequência da realidade local'.

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Segundo Consuelo, nada foi feito no sentido de se modificar tal realidade. "Isso não é surpresa. É Impossível avançar sem valorização profissional, sem a melhoria da parte estrutural e sem a contratação de mais professores. E esta é a carência mais agravante, já que temos uma demanda de 3.500 profissionais, com muitas unidades ainda sem professor. Portanto, não haveria como avançar na aprendizagem", afirmou Consuelo.

A presidente do Sinteal também destaca que, mesmo com a carência, já conhecida pelo governo, o último concurso realizado pelo Executivo ofertou apenas 1.094 vagas, sendo que nem todos os aprovados foram convocados. Ela critica ainda a contração de profissionais sem qualificação, 'o que vem agravando a situação da Educação em Alagoas'.

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Para Maria Consuelo, todo o investimento apresentado pelo Governo seria apenas "engodo", como classificado por ela, inclusive no que diz respeito à reforma de 164 escolas estaduais e à capacitação de professores da rede pública.

"Tais reformas começaram em 2011 e em 2014, mas algumas ainda não foram concluídas. As reformas foram de 'faz de conta', para justificar o dinheiro gasto. Enquanto isso, os problemas avançaram. E mesmo se tivessem sido reais, a estrutura física não é tudo. Além do mais, esta qualificação que alardeiam é uma inverdade. Quero saber quem o governo qualificou. Assinou o Pacto pela Educação e não cumpriu nenhuma das metas", emendou a sindicalista.

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"Só espero que esta responsabilidade não seja colocada novamente na classe
trabalhadora. Somos chamados de incompetentes, mas a culpa não é dos professores. Existe uma série de fatores para que a Educação seja melhorada e nenhum deles tem recebido a devida atenção", ressaltou a presidente do Sinteal.

Com gazetaweb.com

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