Comissão da Câmara vai a Curitiba após denúncias de ataques a manifestantes

O deputado federal Paulão (PT-AL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, anunciou sua ida a Curitiba, no Paraná, após denúncias de ataques de policiais federais a manifestantes que protestavam em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Comissão também teria recebido informes de omissão por parte da PF quando cerca de 60 pessoas favoráveis à prisão do ex-presidente atiraram rojões muito próximos ao helicóptero

O deputado federal Paulão (PT-AL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, anunciou sua ida a Curitiba, no Paraná, após denúncias de ataques de policiais federais a manifestantes que protestavam em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Comissão também teria recebido informes de omissão por parte da PF quando cerca de 60 pessoas favoráveis à prisão do ex-presidente atiraram rojões muito próximos ao helicóptero
O deputado federal Paulão (PT-AL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, anunciou sua ida a Curitiba, no Paraná, após denúncias de ataques de policiais federais a manifestantes que protestavam em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Comissão também teria recebido informes de omissão por parte da PF quando cerca de 60 pessoas favoráveis à prisão do ex-presidente atiraram rojões muito próximos ao helicóptero (Foto: Voney Malta)


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Gazetaweb.com - O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, deputado Paulão (PT-AL), anunciou, neste domingo (8), sua ida a Curitiba, no Paraná, após denúncias de ataques de policiais federais a manifestantes que protestavam em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal (PF). Segundo a Polícia Militar (PM), pelo menos oito pessoas ficaram feridas na confusão que aconteceu no momento da chegada do helicóptero com o ex-presidente ao prédio da PF, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, na noite desse sábado (7).  

Além dos ataques a manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo, a Comissão teria recebido informes de omissão por parte da PF quando cerca de 60 pessoas favoráveis à prisão do ex-presidente atiraram rojões muito próximos ao helicóptero. 

Ao site de notícias G1, o tenente-coronel Mário Henrique do Carmo, comandante do Batalhão da Polícia Militar do Paraná responsável pelo policiamento no local, disse que as primeiras bombas partiram da Polícia Federal depois de dois estouros em meio à manifestação dos apoiadores do ex-presidente.

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Além de bombas de efeito moral, foram disparados tiros de borracha para dispersar a multidão, formada em grande parte por mulheres, idosos e crianças que permaneceram desde a manhã no local. 

Neste domingo, a Polícia Federal afirmou que não iria se manifestar sobre a ocorrência.

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"A partir das denúncias que recebemos, inclusive de parlamentares que estão no local, os agentes policiais não só não atuaram para proteger a integridade dos tripulantes do helicóptero que transportava Lula como atuaram de modo a reprimir de maneira violenta e desproporcional a manifestação de seus apoiadores. Trata-se de ação politicamente seletiva. De um lado, agentes policiais omitiram-se de seu dever funcional de dissuadir ato criminoso; de outro, atuaram violando a integridade física e os direitos à manifestação, liberdade de expressão e reunião, todos previstos na Constituição da República, no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e na Convenção Americana de Direitos Humanos", aponta o deputado Paulão.

Providências imediatas

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A ida do deputado Paulão a Curitiba, em caráter de urgência, também seria pelo fato de novas manifestações de apoiadores do ex-presidente Lula estarem marcadas a partir deste domingo na capital paranaense. O presidente da CDHM diz que, com apoio da assessoria técnica da Comissão, está articulando reuniões de trabalho com autoridades responsáveis pela segurança, tanto da Polícia Militar como da Polícia Federal, com o intuito de assegurar o direito à manifestação, previsto constitucionalmente, bem como garantir que novos atentados ocorram contra a figura do ex-presidente Lula. 

Paulão também informa que cobrará providências quanto à atuação dos agentes federais envolvidos na ação contra os manifestantes.

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Em paralelo, o parlamentar diz que oficiou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro, para que tomem providências quanto às denúncias relatadas e comprovadas em fotos e vídeos.

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