Dilma: vá para a ofensiva contra a mídia golpista!

Dilma, é hora de atacar, de passar para a ofensiva no campo da comunicação e da política

Dilma, é hora de atacar, de passar para a ofensiva no campo da comunicação e da política
Dilma, é hora de atacar, de passar para a ofensiva no campo da comunicação e da política (Foto: Miguel do Rosário)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

(originalmente publicado no Cafezinho)

Gostei muito desse texto publicado no blog do Nassif. Trecho: “Os barões da mídia desejam ser financiados pelo dinheiro público, mas conspiram abertamente para destruir a soberania popular. Os inimigos da Constituição de 88 e de Dilma Rousseff querem ser tratados com base na moralidade de Cícero, mas usam apenas a lógica fria e calculista de Maquiavel. Não vejo porque Dilma Rousseff e o PT devam se submeter à este tipo de duplicidade. Quem age de forma maquiavélica deve ser tratado apenas com maquiavelismo. Tenha coragem presidenta e acelere o ocaso da mídia criando uma grande empresa pública de comunicação. Atropele sem piedade os inimigos do Brasil e do povo brasileiro…”

continua após o anúncio

Eu acrescentaria o seguinte: Dilma, é hora de atacar, de passar para a ofensiva no campo da comunicação e da política.

O seu eleitorado iria lhe apoiar e sua popularidade cresceria de maneira espetacular.

continua após o anúncio

Lembre-se que a única pesquisa realmente válida numa democracia é o sufrágio universal.

Apenas o voto apura a vontade soberana de todos os eleitores.

continua após o anúncio

***

No blog do Nassif

continua após o anúncio

Dilma e o PROER da mídia muito desejado pelos arquitetos do impeachment

Por Fabio de Oliveira Ribeiro
DOM, 21/06/2015 – 16:43

continua após o anúncio

Todos os portais de internet trazem estampada hoje a notícia que servirá de leitmotiv para a semana que vem:

“Datafolha: reprovação a Dilma bate recorde e chega a 65%”

continua após o anúncio

De acordo com o levantamento, essa taxa de reprovação é a pior desde o ex-presidente Collor em setembro de 1992.

A impopularidade de Dilma Rousseff é teatralmente noticiada com preocupação. A imprensa quer convencer o respeitável público que está realmente preocupada com a fragilização política da presidência do Brasil. Melhor faria se comemorasse sua vitória, pois não é segredo que a maioria das empresas de comunicação apoiou Aécio Neves e lamentou profundamente a derrota eleitoral do PSDB. Além disto, desde o início do ano jornalistas influentes encenam um “terceiro turno” e se esforçam para destruir o PT, para comprometer a imagem de Dilma Rousseff e, sobretudo, para criar as condições indispensáveis ao Impeachment muito desejado pelos tucanos e pelos próprios barões da mídia. Isto explica porque a imagem da presidenta foi agora deliberadamente ligada à de Fernando Collor no momento em que ele foi deposto.
Há, portanto, três fatos nesta notícia:

continua após o anúncio

1- Dilma Rousseff é temporariamente impopular;
2- A imprensa teve êxito na sua campanha para transformar em derrota imagética a vitória eleitoral do PT:
3- A suposta preocupação da imprensa com a impopularidade da presidenta é apenas uma artimanha para esconder a alegria sentida em razão da vitória política almejada, perseguida e obtida.

A impopularidade da presidenta não é necessariamente um grave problema. Ser popular ou impopular é algo transitório. O mais importante para um presidente é conservar o poder e ter influência na escolha do seu sucessor. Além disto, como sugere Maquiavel, um príncipe “não deve se incomodar em ficar notório pelos vícios sem os quais é difícil preservar seu poder”. Pela mesma razão, Maquiavel afirma que um governante “não deve se preocupar em incorrer na reputação de crueldade” sem a qual pode perder o controle de suas tropas e colocar em risco sua posição de comando.

É evidente que os barões da mídia e que seus principais escribas também usaram o “O Príncipe”, de Maquiavel, como um verdadeiro manual de redação. Maquiavel afirmou que é “muito muito mais seguro ser temido que amado” e os donos das empresas de comunicação empregaram esta lição mesmo correndo o risco de ser odiados pelos petistas. Quando começaram a agir de maneira concertada para criar injustamente o clima de Impeachment contra Dilma Rousseff (reeditando o que foi feito com justiça para depor Fernando Collor) as empresas de comunicação deixaram bem claro que exerceriam seu poder econômico e simbólico para reduzir, anular ou destruir a soberania popular que fundamenta o poder politico legítimo outorgado nas urnas à presidenta. Os barões da mídia desejavam e desejam ser temidos e não amados pelo governo eleito e empossado.

Agora que conseguiram seu intento (criar o clima para depor a presidenta, para limitar a soberania popular e para destruir alguém que consideram uma inimiga), as empresas de comunicação trocaram Maquiavel por Cícero a fim de convencer o respeitável público de que Dilma Rousseff pode ser deposta porque deveria ser amada. Em seu “De Officiis”, Cícero afirma que o “medo é uma frágil proteção do poder duradouro” e que no amor “pode-se confiar para mantê-lo para sempre”. Se Dilma Rousseff divulgar um Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Empresas de Comunicação Brasileiras para salvar a mídia da sua crise financeira/empresarial ela será amada pelos barões da mídia como Fernando Henrique Cardoso foi amado pelos banqueiros ao lançar o PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro)?

O estrangulamento financeiro das empresas de comunicação é bem mais vantajoso ao PT e ao governo. Afinal, como disse Maquiavel o príncipe deve perceber que a avareza é “um daqueles vícios que lhe permitem governar”. Ao se recusar a aceitar a derrota eleitoral do seu candidato, a imprensa declarou guerra ao regime constitucional brasileiro e não deve, portanto, dele se beneficiar. Nenhum Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Empresas de Comunicação Brasileiras deve ser criado até empresas como a Folha, Estadão e Rede Globo declararem falência. Os barões da mídia não devem apenas perder esta guerra, devem perder tudo que tem.

Dilma Rousseff, tratada como inimiga desde que tomou posse para o segundo mandato, pode agora ser extremamente cruel negando aos golpistas dinheiro público para eles reconstruírem ou ampliarem seus impérios. Resumindo: a presidente eleita pelo povo não deve ter medo da impopularidade artificialmente construída pela imprensa e precisa ser mais temida do que amada pelos barões da mídia.

A imprensa brasileira quer ser tratada com amor, mas espalha o terror no “campo político”. Os barões da mídia desejam ser financiados pelo dinheiro público, mas conspiram abertamente para destruir a soberania popular. Os inimigos da CF/88 e de Dilma Rousseff querem ser tratados com base na moralidade de Cícero, mas usam apenas a lógica fria e calculista de Maquiavel. Não vejo porque Dilma Rousseff e o PT devam se submeter à este tipo de duplicidade. Quem agem de forma maquiavélica deve ser tratado apenas com maquiavelismo. Tenha coragem presidenta e acelere o ocaso da mídia criando uma grande empresa pública de comunicação. Atropele sem piedade os inimigos do Brasil e do povo brasileiro…

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247