IstoÉ detona Wagner: "Aliado trapalhão"

Revista traz matéria que coloca Jaques Wagner como responsável por possível vitória da oposição na Bahia na disputa pela Presidência da República pela primeira vez desde 1988 e joga nas costas do governador ainda o baixo desempenho do desconhecido Rui Costa, candidato do PT à sua sucessão, que tem apenas 8% das intenções de voto; "Com promessas não cumpridas e diversos erros administrativos, Jaques Wagner deixa de ser um puxador de votos e vira um problema para a campanha de Dilma Rousseff na Bahia"

Revista traz matéria que coloca Jaques Wagner como responsável por possível vitória da oposição na Bahia na disputa pela Presidência da República pela primeira vez desde 1988 e joga nas costas do governador ainda o baixo desempenho do desconhecido Rui Costa, candidato do PT à sua sucessão, que tem apenas 8% das intenções de voto; "Com promessas não cumpridas e diversos erros administrativos, Jaques Wagner deixa de ser um puxador de votos e vira um problema para a campanha de Dilma Rousseff na Bahia"
Revista traz matéria que coloca Jaques Wagner como responsável por possível vitória da oposição na Bahia na disputa pela Presidência da República pela primeira vez desde 1988 e joga nas costas do governador ainda o baixo desempenho do desconhecido Rui Costa, candidato do PT à sua sucessão, que tem apenas 8% das intenções de voto; "Com promessas não cumpridas e diversos erros administrativos, Jaques Wagner deixa de ser um puxador de votos e vira um problema para a campanha de Dilma Rousseff na Bahia" (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - Edição desta semana da revista IstoÉ traz matéria que coloca o governador Jaques Wagner como responsável por possível vitória da oposição na Bahia na disputa pela Presidência da República pela primeira vez desde 1988 e joga nas costas do governador ainda o baixo desempenho do desconhecido Rui Costa, candidato do PT à sua sucessão, que tem apenas 8% das intenções de voto, segundo as pesquisas. Leia abaixo a publicação.

Aliado trapalhão

Em 2010, o governador Jaques Wagner (PT) foi o grande responsável pela vitória da presidenta Dilma Rousseff na Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, com uma diferença de 2,8 milhões de votos sobre a oposição. Quatro anos depois, o cenário é o oposto. Amargando um crescente desgaste de sua imagem, devido a sucessivos equívocos administrativos, Wagner é uma das razões para a perda de prestígio do PT em território baiano. Como consequência da deterioração do prestígio do petista perante a população baiana, Dilma desaba nas pesquisas de intenção de voto no Estado, que conta com 417 municípios e cerca de dez milhões de eleitores. Segundo as mais recentes pesquisas, embora Dilma ainda ocupe a liderança, suas intenções de voto no Estado caíram de 63%, em fevereiro para 48%, em julho.

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Em baixa, Wagner também não consegue nem sequer transferir votos para o seu sucessor, e ex-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que figura nas pesquisas com apenas 8%. Em contrapartida, o maior adversário de Costa no pleito deste ano, o ex-governador Paulo Souto (DEM), aparece em primeiro com 42%. A chapa costurada por Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, é considerada praticamente imbatível por reunir no mesmo palanque ex-inimigos históricos no Estado, mas grandes puxadores de voto, como o próprio Paulo Souto, o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), aspirante ao Senado, e o ex-deputado Joacy Góes, ex-diretor do jornal "Tribuna da Bahia", candidato a vice-governador pelo PSDB. A chapa tem conta com o apoio do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), um dos dois prefeitos mais bem avaliados do País.

O processo da perda da popularidade do governador da Bahia remonta a 2012, quando o petista adotou uma postura atrapalhada durante negociação com os policiais militares do Estado, que cruzaram os braços por 12 dias pedindo o reajuste salarial e melhorias de trabalho, duas das principais promessas de sua campanha à reeleição. Como efeito da falta de traquejo de Jaques Wagner na hora de negociar com os grevistas, a Bahia experimentou uma escalada da violência jamais vista no Estado e passou a ostentar um recorde negativo: ficou entre os sete Estados brasileiros que apresentaram crescimento explosivo no número de homicídios, entre 2002 e 2012, de acordo com o Mapa da Violência 2014. Ainda em 2012, o governador ainda teve de enfrentar a paralisação, por 115 dias, dos professores estaduais por um reajuste de 22,22% nos salários, outra promessa de campanha não honrada por ele. A greve deixou 1,5 milhão de alunos sem aula e o setor da Educação se transformou numa outra vidraça da gestão petista.

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Outros compromissos alardeados com pompa por Wagner durante a campanha também não passaram de palavras ao vento e contribuíram para o desgaste de sua imagem e da do PT no quarto maior colégio eleitoral do País. Foi o caso da construção da fábrica chinesa da JAC Motors, em Camaçari, que iniciaria suas operações em outubro de 2014, mas pode nem sair do papel, bem como a do Porto Sul de Ilhéus, cujas obras deverão ter início apenas em dezembro deste ano, último mês de seu mandato. "Disseram que a parceria com o governo federal revolucionaria a Bahia, mas o que se vê agora é um governo pífio", criticou o deputado federal e adversário político, Geddel Vieira Lima (PMDB). Com a performance desastrosa de Jaques Wagner na Bahia, pela primeira vez, desde 1998, a oposição nutre a expectativa de triunfar nas urnas baianas nas eleições presidenciais.

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