Insegurança fecha 212 empresas no centro de Salvador

O Centro Histórico de Salvador perdeu 212 empresas nos últimos dez anos pela falta de segurança na região; segundo Associação dos Comerciantes do Centro Histórico (Acopelô), a região caiu de 390 empreendimentos para 178; casarões abandonados têm se tornado abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, o que acaba afastado os turistas, principais clientes dos comerciantes da região

O Centro Histórico de Salvador perdeu 212 empresas nos últimos dez anos pela falta de segurança na região; segundo Associação dos Comerciantes do Centro Histórico (Acopelô), a região caiu de 390 empreendimentos para 178; casarões abandonados têm se tornado abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, o que acaba afastado os turistas, principais clientes dos comerciantes da região
O Centro Histórico de Salvador perdeu 212 empresas nos últimos dez anos pela falta de segurança na região; segundo Associação dos Comerciantes do Centro Histórico (Acopelô), a região caiu de 390 empreendimentos para 178; casarões abandonados têm se tornado abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, o que acaba afastado os turistas, principais clientes dos comerciantes da região (Foto: Aquiles Lins)


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Bahia 247 - Nos últimos 10 anos, 212 empresas de Salvador fecharam suas portas no trecho da Rua Chile até o Carmo. Segundo informações da Associação dos Comerciantes do Centro Histórico (Acopelô), a região caiu de 390 empreendimentos para 178. Destas 212, apenas 136 conseguirem reabrir, porém têm enfrentado dificuldades com a queda nas vendas.

Segundo reportagem do Tribuna da Bahia, o motivo principal é a falta de segurança no local. Apesar do policiamento, é comum a movimentação do tráfico e uso de drogas nas ruas transversais do Pelourinho, um dos principais pontos turísticos da cidade. Os casarões abandonados têm se tornado abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, o que acaba afastado os turistas, principais clientes dos comerciantes da região.

De acordo com Lenner Cunha, presidente do Acopelô, os moradores de rua têm se organizado e se apossado dos casarões abandonados ou de frágil vigilância. “Cada dia que passa a situação está pior. Até agora, prefeitura e estado não se uniram para resolver o problema da revitalização dos casarões abandonados, o que tem refletido diretamente no comércio local. Em 1992 tivemos a conclusão da sétima etapa, mas após isso não houve nenhuma movimentação profunda de melhoria”, afirmou.

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De acordo com informações divulgadas no início do ano, pelo Centro Antigo de Salvador, o projeto de revitalização do local segue em andamento. Até o momento, alguns imóveis vazios já foram desapropriados e a meta é atingir cerca de 400. “É preciso agilizar todo esse processo de revitalização. Tenho medo do futuro do Pelourinho”, disse Carmelito Assis dos Santos, que trabalha como vendedor de produtos artísticos no local.

Sobre as vendas, Cunha ressaltou que os comerciantes têm aprendido a trabalhar com a crise. “Atualmente estamos entre a terceira ou quarta capital mais visitada do país, mas mesmo assim tivemos muitas empresas fechadas. Das 212 empresas que fecharam, 76 não conseguiram se reeguer e seguem de portas fechadas. Os que estão abertos ainda trabalham com muitas dificuldades de vendas”, disse o presidente.

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