Carvalho: "manifestações não assustam governo"

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta (15) que os protestos são democráticos desde que os manifestantes não recorram a atos de violência; de acordo com ele, a única preocupação, para a qual o governo vai trabalhar até o final do mundial, é que atos violentos não ganhem respaldo; "Não tem protesto que nos assuste, o que nos preocupa é quando se usam métodos antidemocráticos, métodos da violência, seja da parte da polícia, seja dos manifestantes", disse

Ministro da Secretaria Geral da Presidencia da República Gilberto Carvalho, participa da reunião do Estágio Preliminar de Preparação da Jornana Mundial da Juventude 2013.
Ministro da Secretaria Geral da Presidencia da República Gilberto Carvalho, participa da reunião do Estágio Preliminar de Preparação da Jornana Mundial da Juventude 2013. (Foto: Valter Lima)


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Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje (15) que os protestos que ocorrem em diversas cidades não assustam o governo. Segundo ele, os protestos são democráticos desde que os manifestantes não recorram a atos de violência, e os atos têm apresentado demandas sem relação direta com a Copa do Mundo.

Os protestos, ressaltou Carvalho, buscam "muito mais se aproveitar da oportunidade e apresentar reivindicações que são legítimas, são naturais, mas que pouco têm a ver com a Copa". A opinião é semelhante à do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que mais cedo disse que o foco das manifestações não é o torneio.

Para o ministro da Secretaria-Geral, cada vez mais se dá conta de que o mundial é uma grande janela de oportunidades para o país, "ao contrário do que se diz".

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De acordo com Gilberto Carvalho, a única preocupação, para a qual o governo vai trabalhar até o final do mundial, é que atos violentos não ganhem respaldo. "Não tem protesto que nos assuste, o que nos preocupa é quando se usam métodos antidemocráticos, métodos da violência, seja da parte da polícia, seja dos manifestantes", declarou.

Contra a ameaça de policiais de promoverem greve durante o evento esportivo, o ministro declarou apostar no diálogo. Citando o compromisso firmado entre governo, representantes dos trabalhadores e do empresariado para aperfeiçoar as condições de trabalho na Copa, ele afirmou que esse é um dos exemplos a ser seguido. "Nossa aposta é para que haja diálogo, negociação, como esse ato aqui acabou de mostrar. Portanto, quem tem reivindicações faz o trabalho natural de dialogar com o governo", disse.

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Gilberto Carvalho voltou a criticar as pessoas que contestam a organização do evento, dizendo que o país perde quando se aposta no "quanto pior, melhor". "Infelizmente se propagou no país que a Copa seria um paraíso de ganhos para a Fifa, um paraíso da corrupção e de obras do tipo elefantes-brancos". Ao negar essas especulações, o ministro alegou que a Copa não tirou "nenhum tostão" da educação e da saúde.

Aumentar o turismo, os espaços de lazer e a infraestrutura da logística são outras oportunidades do Mundial, para o ministro, "Diziam que nada ia ficar pronto, e vamos ter 12 estádios extraordinários. Quem anda pelas cidades-sede [vê que] elas estão virando grandes canteiros de obras. Quem apostar contra isso não vai se dar bem, porque, se não fica pronto agora em junho, essas obras todas ficarão prontas até o fim do ano", argumentou.

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