Justiça quer ouvir Marcelo Odebrecht sobre propina

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contou, em acordo de delação premiada, que recebeu da empreiteira repasses em contas da Suíça que somam de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), na época em que era responsável pela obra da refinaria de Abreu e Lima (PE); Odebrecht obteve um contrato de R$ 1,48 bilhão, em consórcio com a OAS; juiz Sergio Moro (à esq), que conduz o processo, pretende incriminar os corruptores e quer explicações sobre as relações da empresa com o escândalo de corrupção da Lava Jato

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contou, em acordo de delação premiada, que recebeu da empreiteira repasses em contas da Suíça que somam de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), na época em que era responsável pela obra da refinaria de Abreu e Lima (PE); Odebrecht obteve um contrato de R$ 1,48 bilhão, em consórcio com a OAS; juiz Sergio Moro (à esq), que conduz o processo, pretende incriminar os corruptores e quer explicações sobre as relações da empresa com o escândalo de corrupção da Lava Jato
Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contou, em acordo de delação premiada, que recebeu da empreiteira repasses em contas da Suíça que somam de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), na época em que era responsável pela obra da refinaria de Abreu e Lima (PE); Odebrecht obteve um contrato de R$ 1,48 bilhão, em consórcio com a OAS; juiz Sergio Moro (à esq), que conduz o processo, pretende incriminar os corruptores e quer explicações sobre as relações da empresa com o escândalo de corrupção da Lava Jato (Foto: Roberta Namour)


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247 – Marcelo Odebrecht terá de explicar à Justiça seu envolvimento com o esquema de corrupção chefiado pelo doleiro preso Alberto Youssef. Sua empresa foi apontada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em acordo de delação premiada, como a origem dos R$ 57 milhões que possui em contas apreendidas na Suíça.

Costa era responsável pela obra da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, quando a empreiteira de Odebrecht obteve um contrato de R$ 1,48 bilhão, em consórcio com a OAS.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União também apontou que a Camargo Corrêa, Odebrecht e OAS superfaturaram seus contratos na obra de Abreu e Lima em R$ 367,9 milhões.

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O juiz Sergio Moro, que conduz o processo, pretende agora, incriminar os corruptores. A Odebrecht é hoje uma das maiores empreiteiras do País, ao lado de outros nomes também citados na Operação Lava-Jato, como OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.

Leia na nota de Tiago de Vasconcelos, do Diário do Poder

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CHEFÃO DA ODEBRECHT TERÁ DE DEPOR NA JUSTIÇA

PRESIDENTE DA EMPREITEIRA, MARCELO ODEBRECHT VAI EXPLICAR À JUSTIÇA SUAS RELAÇÕES COM O ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA LAVAJATO

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Presidente da empreiteira que tem seu sobrenome, Marcelo Odebrecht será intimado a depor na Justiça Federal, no âmbito da Operação Lavajato. O ex-diretor Paulo Roberto Costa contou, na delação premiada, que recebeu da Odebrecht propina de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), depositada na Suíça. O contrato obtido pela Odebrecht na Petrobras na obra da refinaria de Abreu e Lima (PE) é de R$ 1,5 bilhão.
O caso Lavajato será submetido à rigorosa nova Lei Anticorrupção, que pune com cadeia o dono de empresa enrolada em atividade criminosa.
A Odebrecht tem sido “parceira” do governo, até com obras no exterior bancadas pelo BNDES e longe do olhar de órgãos de controle.
Auditoria do TCU concluiu que Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS superfaturaram em R$ 367,9 milhões seus contratos em Abreu e Lima.

 

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