"Cotas fazem reparação de desigualdades históricas”

Quem diz isso é a nova ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes; ela defende que "as cotas são importantes para que possam colocar a população negra num lugar de visibilidade social, de visibilidade política, embora, muitas vezes, essas políticas sejam vistas pelo lado negativo, e não pelo lado da cidadania, do direito"

Quem diz isso é a nova ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes; ela defende que "as cotas são importantes para que possam colocar a população negra num lugar de visibilidade social, de visibilidade política, embora, muitas vezes, essas políticas sejam vistas pelo lado negativo, e não pelo lado da cidadania, do direito"
Quem diz isso é a nova ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes; ela defende que "as cotas são importantes para que possam colocar a população negra num lugar de visibilidade social, de visibilidade política, embora, muitas vezes, essas políticas sejam vistas pelo lado negativo, e não pelo lado da cidadania, do direito" (Foto: Valter Lima)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Revista Fórum - A nova titular da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes, concedeu entrevista ao programa “Fala, Ministro”. Ela falou a respeito das políticas de cotas raciais e declarou que estas ações são necessárias para que se reparar “desigualdades históricas”.

“O caso dos negros e do Brasil, eu penso que elas [as cotas] são importantes para que possam colocar a população negra num lugar de visibilidade social, de visibilidade política, embora, muitas vezes, essas políticas sejam vistas pelo lado negativo, e não pelo lado da cidadania, do direito”, explicou a ministra.

Assim que o nome de Nilma Gomes foi anunciado para a Seppir, parte da imprensa resgatou um parecer assinado por ela onde se denunciava racismo na obra de Monteiro Lobato. Gomes comentou sobre o episódio dizendo que o parecer foi “distorcido” e que as pessoas “não leram”.

continua após o anúncio

“O que nós fizemos foi orientar as editoras que inserissem uma nota explicativa nos livros falando sobre a questão dos estereótipos raciais na obra do Lobato, assim como em outras obras literárias falando do contexto hoje no Brasil, da superação do racismo, enfim, como um ato educativo. O que aconteceu, à época, é que esse parecer foi mal interpretado por vários setores da mídia, por setores literários e parte da sociedade civil”, explica a ministra.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247