Com executivo preso, OAS dá calote externo

Envolvida no esquema de corrupção da Lava Jato, investigado pela Polícia Federal, empreiteira dá calote em credores internacionais; empresa, que tem o executivo José Adelmário Pinheiro detido, não fez o pagamento dos seus bonds denominados em dólar com vencimento em 2019 e de suas notas locais no início deste mês, com a intenção de reestruturar a dívida e preservar o caixa; no início do mês, a OAS teve nota rebaixada pela agência Fitch para 'calote seletivo' logo após ter cometido dois calotes seguidos em apenas três dias, deixando de pagar R$ 117,8 milhões a investidores no Brasil e no exterior

Envolvida no esquema de corrupção da Lava Jato, investigado pela Polícia Federal, empreiteira dá calote em credores internacionais; empresa, que tem o executivo José Adelmário Pinheiro detido, não fez o pagamento dos seus bonds denominados em dólar com vencimento em 2019 e de suas notas locais no início deste mês, com a intenção de reestruturar a dívida e preservar o caixa; no início do mês, a OAS teve nota rebaixada pela agência Fitch para 'calote seletivo' logo após ter cometido dois calotes seguidos em apenas três dias, deixando de pagar R$ 117,8 milhões a investidores no Brasil e no exterior
Envolvida no esquema de corrupção da Lava Jato, investigado pela Polícia Federal, empreiteira dá calote em credores internacionais; empresa, que tem o executivo José Adelmário Pinheiro detido, não fez o pagamento dos seus bonds denominados em dólar com vencimento em 2019 e de suas notas locais no início deste mês, com a intenção de reestruturar a dívida e preservar o caixa; no início do mês, a OAS teve nota rebaixada pela agência Fitch para 'calote seletivo' logo após ter cometido dois calotes seguidos em apenas três dias, deixando de pagar R$ 117,8 milhões a investidores no Brasil e no exterior (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Com o chefe preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a OAS concluiu nesta quinta-feira 15 um calote a credores internacionais. A empresa, que já teve nota rebaixada pela agência Fitch após seguidos calotes no início do mês, deixou de pagar juros de títulos no exterior.

O executivo José Adelmário Pinheiro foi detido pela PF em novembro, durante deflagração da sétima fase da Lava Jato, por suspeita de envolvimento no esquema de pagamento de propina e superfaturamento em obras por meio de contratos da Petrobras.

A companhia não fez agora o pagamento dos seus bonds denominados em dólar com vencimento em 2019 e de suas notas locais no início deste mês, com a intenção de reestruturar a dívida e preservar o caixa.

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No último dia 7, a OAS teve o rating rebaixado pela agência de classificação de risco Fitch de "C" para "RD", equivalente a 'calote seletivo', logo após ter cometido dois calotes seguidos em apenas três dias, deixando de pagar R$ 117,8 milhões a investidores no Brasil e no exterior.

Leia abaixo reportagem do portal Infomoney sobre a criação, depois do calote, de um comitê que representa detentores de mais de 50% de títulos da companhia no exterior:

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Credores da OAS formam comitê após atraso em pagamento

O comitê, que representa detentores de mais de 50% de títulos da companhia no exterior, contratou a FTI Consulting como assessora financeira e as firmas de advocacia Pinheiro Neto Advogados e Morgan, Lewis Bockius para a assessoria jurídica

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SÃO PAULO - Detentores de bonds emitidos pela OAS SA formaram um comitê para negociar com a construtora brasileira depois que ela deixou de pagar juros de títulos no exterior, segundo uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

O comitê, que representa detentores de mais de 50% de títulos da companhia no exterior, contratou a FTI Consulting como assessora financeira e as firmas de advocacia Pinheiro Neto Advogados e Morgan, Lewis Bockius para a assessoria jurídica, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque não está autorizada a falar sobre o assunto publicamente.

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A assessoria de imprensa da OAS não respondeu aos pedidos de comentários realizados por telefone e por e-mail sobre o comitê dos credores. A assessoria de imprensa da FTI e das firmas de advocacia não responderam imediatamente às mensagens telefônicas ou aos e-mails em busca de comentários.

A OAS está envolvida no maior escândalo de corrupção da história do Brasil e foi citada como uma das empreiteiras que supostamente teriam pago propina para obter contratos com a Petrobras. A empresa, que foi proibida temporariamente de participar de licitações de novos contratos da Petrobras, não fez o pagamento dos seus bonds denominados em dólar com vencimento em 2019 e de suas notas locais no início deste mês, pois está procurando reestruturar a dívida e preservar o caixa.

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A construtora brasileira está tentando conseguir um empréstimo de R$ 2 bilhões (US$ 760 milhões) que seria pago com a venda de ativos, disseram três pessoas com conhecimento do assunto na semana passada.

A participação da OAS na Invepar, operadora de aeroportos e pedágios, poderia ser usada como garantia para os empréstimos, disseram as pessoas, que solicitaram anonimato porque as negociações são confidenciais. Outros ativos também poderão ser usados como garantia.
A empresa disse em outubro que desenvolve suas atividades com integridade, guiada pela conduta ética e pelo respeito às leis, e que irá esperar a conclusão das investigações para fazer novos comentários sobre as acusações de corrupção.

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