Defesa de Odebrecht: Lava Jato virou 'reality show'

A defesa de Marcelo Odebrecht fez uma série de críticas à condução da Operação Lava Jato, nesta segunda (27); para os advogados, a investigação virou um "reality show judiciário"; "Em seu afã de incriminar Marcelo a todo custo, a Polícia Federal nem se deu ao trabalho de tentar esclarecer as anotações com a única pessoa que poderia interpretá-las com propriedade – seu próprio autor. Ao reverso, tomou desejo por realidade e precipitou-se a cravar significados que gostaria que certos termos e siglas tivessem", pontuou a defesa; os advogados disseram que o juiz Sérgio Moro "faz ouvido de mercador" aos argumentos da defesa

A defesa de Marcelo Odebrecht fez uma série de críticas à condução da Operação Lava Jato, nesta segunda (27); para os advogados, a investigação virou um "reality show judiciário"; "Em seu afã de incriminar Marcelo a todo custo, a Polícia Federal nem se deu ao trabalho de tentar esclarecer as anotações com a única pessoa que poderia interpretá-las com propriedade – seu próprio autor. Ao reverso, tomou desejo por realidade e precipitou-se a cravar significados que gostaria que certos termos e siglas tivessem", pontuou a defesa; os advogados disseram que o juiz Sérgio Moro "faz ouvido de mercador" aos argumentos da defesa
A defesa de Marcelo Odebrecht fez uma série de críticas à condução da Operação Lava Jato, nesta segunda (27); para os advogados, a investigação virou um "reality show judiciário"; "Em seu afã de incriminar Marcelo a todo custo, a Polícia Federal nem se deu ao trabalho de tentar esclarecer as anotações com a única pessoa que poderia interpretá-las com propriedade – seu próprio autor. Ao reverso, tomou desejo por realidade e precipitou-se a cravar significados que gostaria que certos termos e siglas tivessem", pontuou a defesa; os advogados disseram que o juiz Sérgio Moro "faz ouvido de mercador" aos argumentos da defesa (Foto: Valter Lima)


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247 - A defesa de Marcelo Odebrecht fez uma série de críticas à condução da Operação Lava Jato, nesta segunda-feira (27). Para os advogados, a investigação virou um "reality show judiciário". Os questionamentos sobre o andamento da operação foram feitos em uma petição, na qual esperava-se que fossem explicados os significados de anotações no celular de Marcelo Odebrecht.

"Em seu afã de incriminar Marcelo a todo custo, a Polícia Federal nem se deu ao trabalho de tentar esclarecer as anotações com a única pessoa que poderia interpretá-las com propriedade – seu próprio autor. Ao reverso, tomou desejo por realidade e precipitou-se a cravar significados que gostaria que certos termos e siglas tivessem", pontuou a defesa, que critica a Polícia Federal e o juiz Sérgio Moro. Sobre Moro, os advogados disseram que ele faz "ouvidos de mercador" aos argumentos da defesa.

Conforme os advogados, os textos foram tirados de um programa de computador que limitava o número de caracteres para guardar as anotações. Por isso, dizem, havia as siglas no lugar de expressões inteiras.

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Os advogados consideram que a liberação de senhas eletrônicas para acesso ao andamento dos processos da Lava Jato tem atrapalhado as defesas. "Sabedora de que a livre distribuição de chaves eletrônicas tornou os processos da Lava Jato uma espécie de reality show judiciário, a polícia lançou no mundo as anotações pessoais de Marcelo e as tortas interpretações que deu a elas, e aguardou que fossem quase instantaneamente noticiadas como verdades absolutas", argumentaram os advogados.

 

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