Kakay: no Brasil de hoje, só a acusação tem voz

Advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, voltou a apontar os excessos da Operação Lava Jato; para Kakay, o Brasil vive um momento em que "só a acusação tem voz e vez"; "Houve uma perda dos limites de controle por parte do Ministério Público Federal, que gostou da posição de herói, que acreditou ser herói", diz; "O autoritarismo, a espetacularização do processo criminal chegou a um ponto no qual a defesa só é ouvida para cumprir um rito"

Advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, voltou a apontar os excessos da Operação Lava Jato; para Kakay, o Brasil vive um momento em que "só a acusação tem voz e vez"; "Houve uma perda dos limites de controle por parte do Ministério Público Federal, que gostou da posição de herói, que acreditou ser herói", diz; "O autoritarismo, a espetacularização do processo criminal chegou a um ponto no qual a defesa só é ouvida para cumprir um rito"
Advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, voltou a apontar os excessos da Operação Lava Jato; para Kakay, o Brasil vive um momento em que "só a acusação tem voz e vez"; "Houve uma perda dos limites de controle por parte do Ministério Público Federal, que gostou da posição de herói, que acreditou ser herói", diz; "O autoritarismo, a espetacularização do processo criminal chegou a um ponto no qual a defesa só é ouvida para cumprir um rito" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Em entrevista à revista Carta Capital, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, voltou a apontar os excessos da Operação Lava Jato.

Segundo ele, a Justiça ocupou um espaço de poder deixado por um presidente da República sem legitimidade e um Legislativo acuado pelas inúmeras denúncias de corrupção. "Não existe vácuo de poder. A partir do momento que você tem um Executivo sem credibilidade, um Legislativo acuado, viceja um super-Judiciário, que, como um todo, tem ocupado um espaço que sinceramente não é dele", afirma. 

Para Kakay, o Brasil vive um momento em que "só a acusação tem voz e vez". "Houve uma perda dos limites de controle por parte do Ministério Público Federal, que gostou da posição de herói, que acreditou ser herói", diz.

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"O autoritarismo, a espetacularização do processo criminal chegou a um ponto no qual a defesa só é ouvida para cumprir um rito. Se não fosse ouvida, seria um escândalo internacional. A defesa não tem espaço, a paridade de armas foi absolutamente jogada em décimo plano. Para apresentar uma denúncia, esses procuradores e delegados, e até a Receita Federal, convocam a mídia e ficam duas horas a esmiuçar a vida do alvo. É claramente ilegal, inconstitucional. Quero saber se a mídia dará depois duas horas para a defesa rebater ponto a ponto. É prejulgamento", acrescenta Kakay. 

Leia na íntegra a entrevista.

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