CNJ abre processo para investigar desembargadora que difamou Marielle
A desembargadora Marilia Catro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que difamou a vereadora Marielle Franco, afirmando que ela "estava engajada com bandidos" e "não era apenas uma lutadora", será investigada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça); a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) entraram, na segunda-feira, com representações no CNJ contra a desembargadora
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247 - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu um processo para investigar as acusações da desembargadora Marilia Catro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em um post nas redes sociais, contra Marielle Franco (PSOL). Marilia afirmou que a vereadora, executada aos 38 anos com quatro tiros na cabeça, na última quarta-feira, "estava engajada com bandidos" e "não era apenas uma lutadora".
Em nota, o ministro João Otávio de Noronha, corregedor Nacional de Justiça, informou que diante das notícias recentes, determinou a abertura do procedimento para averiguar os fatos.
"Diante das recentes notícias veiculadas em meios de comunicação sobre manifestações públicas da desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Marília Castro Neves, a respeito da vereadora carioca assassinada, Marielle Franco, o corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou a abertura de procedimento para averiguar os fatos.
A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) entraram, na segunda-feira, com representações no CNJ contra a desembargadora. A magistrada afirmou na sexta-feira em uma rede social que Marielle Franco, vereadora executada aos 38 anos com dois tiros na cabeça, "estava engajada com bandidos" e "não era apenas uma lutadora".
As informações são de reportagem de Rayanderson Guerra em O Globo.
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