Dilma, Boulos e Manuela irão denunciar a prisão ilegal de Lula pelo mundo
Ao longo das próximas duas semanas, a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, a pré-candidata à presidência pelo PCdoB, Manuela D'Ávila, e pelo PSOL, Guilherme Boulos, vão percorrer vários países denunciando o que está acontecendo no Brasil e principalmente que o ex-presidente Lula é político; Dilma vai ministrar uma série de palestras em universidades e instituições acadêmicas da Europa e Estados Unidos já a partir desta segunda-feira 9. Segundo sua assessoria de imprensa, ela vai "denunciar a perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva"
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247 - Ao longo das próximas duas semanas, a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, a pré-candidata à presidência pelo PCdoB, Manuela D'Ávila, e pelo PSOL, Guilherme Boulos, vão percorrer vários países denunciando o que está acontecendo no Brasil e principalmente que o ex-presidente Lula é político.
Dilma vai ministrar uma série de palestras em universidades e instituições acadêmicas da Europa e Estados Unidos já a partir desta segunda-feira 9. Segundo sua assessoria de imprensa, ela vai "denunciar a perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
"Lula é um preso político, vítima de uma perseguição implacável de adversários, que lançam mão do lawfare para calá-lo e destruí-lo, no esforço de desqualificar seu papel perante a história e o povo brasileiro", disse Dilma, antes de embarcar para a Europa.
Ela está em Madri, na Espanha e, nesta terça-feira 10 profere palestra na Casa de América, a convite da Cátedra de Estudos Jurídicos Ibero Americanos da Universidade Carlos III e da Editorial Tirant Lo Blanch. Dilma vai denunciar o uso do lawfare no golpe que a retirou da Presidência da República em 2016, num processo fraudulento, e agora atingiu Lula, preso desde sábado.
Dilma vai lembrar que não há provas de corrupção contra o ex-presidente e que há desrespeito à presunção de inocência, direito garantido pela Constituição Federal. "O país segue dividido, diante de uma escalada fascista e perigosa, com o risco da implantação em definitivo de um Estado de Exceção", avalia. "Lula foi preso porque é o líder da corrida presidencial. Querem impedi-lo de reconquistar pelo voto direto e popular a Presidência da República".
Na quinta-feira, 12, Dilma fala no Colégio de Advogados, em Barcelona, para uma plateia composta por integrantes do mundo jurídico. Haverá também uma sessão solene na qual receberá investidura de honra e a Medalha do Centenário da Real Academia Europeia de Doutores.
ESTADOS UNIDOS
A partir do sábado, Dilma estará na Califórnia, nos Estados Unidos, onde participa de eventos em algumas importantes universidades norte-americanas. Na segunda-feira, 16, a presidenta eleita reúne-se na Universidade de Berkeley, onde se reúne com professores e profere conferência a convite do Centro de Estudos Latino Americanos.
Na Universidade de Stanford, terça-feira, 17, Dilma será recebida na Divisão dos Estudos Globais e Centro de Estudos Latino Americanos, onde vai fazer uma conferência sobre os ataques à democracia e a resistência que está no Brasil. Ali, a presidenta se reúne com professores e estudantes de pós-graduação para dialogar sobre democracia e desenvolvimento econômico e social.
Concluindo sua agenda nos Estados Unidos, Dilma fala na Universidade Estadual de San Diego, na quarta, 18, a convite dessa instituição e da Universidade da Califórnia. Ela se encontrará ainda com brasilianistas em todas essas instituições cujo foco de estudos é o processo político recente no Brasil e os riscos à democracia.
Com informações da assessoria de imprensa
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