Odebrecht usou doleiros para pagar propinas a operadores de Temer

A empreiteira Odebrecht pode ter utilizado um operador financeiro e uma empresa de entrega de valores para transportar quantias diretamente ao ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e ao advogado José Yunes, amigo de Temer; a operação 'Câmbio, desligo' da Polícia Federal que investiga essas conexões foi deflagrada da quinta-feira, dia 3, e tem como foco o sistema financeiro paralelo liderado pelo doleiro Dario Messer, apontado como o ‘doleiro dos doleiros’; o esquema movimentou U$S 1,6 bilhão de dólares entre 2011 e 2017, através de 3 mil offshores espalhadas em 52 países

Bras�lia - O Presidente em exerc�cio Michel Temer e o Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha re�nem-se com governadores (Wilson Dias/Ag�ncia Brasil)
Bras�lia - O Presidente em exerc�cio Michel Temer e o Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha re�nem-se com governadores (Wilson Dias/Ag�ncia Brasil) (Foto: Gustavo Conde)


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247 – A empreiteira Odebrecht pode ter utilizado um operador financeiro e uma empresa de entrega de valores para transportar quantias diretamente ao ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e ao advogado José Yunes, amigo de Temer. A operação da Polícia Federal que investiga essas conexões foi deflagrada da quinta-feira, dia 3, e tem como foco o sistema financeiro paralelo liderado pelo doleiro Dario Messer, apontado como o ‘doleiro dos doleiros’. O esquema movimentou U$S 1,6 bilhão de dólares entre 2011 e 2017, através de 3 mil offshores espalhadas em 52 países.

“Os delatores Vincius Claret, conhecido como Juca Bala, e Cláudio Barboza, o Tony, revelaram aos investigadores da “Câmbio, Desligo” que a Odebrecht era cliente do grupo comandado por Messer e que o doleiro chegou a emprestar US$ 8 milhões, em 2011, para o caixa 2 da empresa utilizado para pagar propina a políticos.

Os pagamentos aos aliados do presidente seriam parte dos R$ 10 milhões supostamente prometidos pela empreiteira baiana ao grupo político de Temer em jantar realizado, em 28 de maio de 2014, no Palácio do Jaburu. Os repasses, delatados pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Mello, são alvos de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) em que Temer e os ministros Moreira Franco (atualmente em Minas e Energia) e Padilha são investigados por suspeitas de repasses de propinas para campanhas eleitorais do MDB em troca de favorecimento à empresa.”

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