Protesto de caminhoneiros contra alta do diesel já chega a 17 estados

Governo Temer sofre pressão dos caminhoneiros, que fazem paralisação por tempo indeterminado nas estradas de 17 Estados; como resultado, Michel Temer convocou para hoje uma reunião de emergência para discutir a alta dos preços dos combustíveis, revindicação da categoria

caminhoneiros
caminhoneiros (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O governo de Michel Temer sofre forte pressão dos caminhoneiros nesta segunda-feira 21, dia de protesto nacional por conta da alta recorde de combustíveis. A categoria faz paralisação por tempo indeterminado nas estradas de 17 Estados. Como resultado, Temer convocou para às 18h uma reunião de emergência para discutir a alta dos preços dos combustíveis, revindicação da categoria.

No início da manhã, havia atos em Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Leia mais sobre a reunião na Agência Brasil:

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Temer convoca reunião para discutir alta no preço dos combustíveis

Por Yara Aquino e Renata Giraldi - Repórteres da Agência Brasil - O presidente Michel Temer convocou para hoje (21) uma reunião emergência para discutir a alta dos preços dos combustíveis. A reunião ocorre no momento em que os caminhoneiros deflagraram uma paralisação por tempo indeterminado e que bloqueia rodoviais em pelo menos dez estados. Os caminhoneiros se queixam do reajuste das tarifas do diesel.

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A reunião, no Palácio do Planalto, está marcada para as 18h. Foram chamados para participar da conversa com o presidente os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Eduardo Guardia (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil), Esteves Colnago (Planejamento) e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Pela manhã, os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciaram para o dia 30 uma comissão geral no Congresso que deverá acompanhar os desdobramento da política de reajuste de preços de combustíveis no país.

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Nesta manhã Guardia disse que o governo examina a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis, mas não tem ainda nenhuma decisão sobre o assunto. Em teleconferência com a imprensa estrangeira, ele afirmou que medidas para reduzir as alterações constantes nos preços estão sendo discutidas, mas destacou que o governo não tem neste momento "flexibilidade fiscal".

 

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