Direita dividida: símbolo do MDB atual, Marun antevê derrota do partido

O ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun disse que o ‘centro político’ está fadado à derrota nas eleições para o Palácio do Planalto; para Marun, a direita – que ele chama de ‘centro’ – é que está dividida dessa vez; a sugestão do ministro de Temer é que todos os presidenciáveis desse bloco retirem suas pré-candidaturas e, durante um mês, discutam um programa “arrojado”, com o objetivo de tirar o País da crise

Deputado Carlos Marun, presidente da comissão especial da reforma da Previdência, no Palácio do Planalto em Brasília 11/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Deputado Carlos Marun, presidente da comissão especial da reforma da Previdência, no Palácio do Planalto em Brasília 11/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Gustavo Conde)


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247 – O ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun disse que o ‘centro político’ está fadado à derrota nas eleições para o Palácio do Planalto. Para Marun, a direita – que ele chama de ‘centro’ – é que está dividida dessa vez. A sugestão do ministro de Temer é que todos os presidenciáveis desse bloco retirem suas pré-candidaturas e, durante um mês, discutam um programa “arrojado”, com o objetivo de tirar o País da crise.

Marun identificou o esfacelamento da direita e sua manifestação aponta para uma situação política de contornos dramáticos: ele enuncia o que todo espectro político vê, mas reluta em admitir o golpe não tem candidato e corre contra o tempo para garantir algum tipo de sobrevivência política em meio à sua fatal reinvenção – que pode ser também chamada de destruição.  

“A proposta de Marun inclui o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que foi lançado há duas semanas pelo MDB à sucessão do presidente Michel Temer. Questionado pelo Estado se o MDB ainda poderia apoiar o PSDB na disputa, o ministro respondeu que sim, desde que seja construído um “projeto verdadeiro”. Admitiu, no entanto, que houve um distanciamento entre o Planalto e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Disse não saber nem mesmo da iniciativa do PSDB de lançar um manifesto, nesta terça-feira, pregando “urgente unidade política” do centro nas eleições.

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 “O problema é que não existe até hoje no centro um candidato com musculatura eleitoral que atraia. Existem candidatos com extremas dificuldades eleitorais, o tempo está passando e a coisa não avança. Ao contrário”, afirmou Marun. “Todos são ruins como candidatos nesse momento. Ou os partidos que fizeram o impeachment (da então presidente Dilma Rousseff) se unem ou é a derrota porque o segundo turno será entre os extremos.” Marun fez questão de destacar que falava em “nome pessoal”, e não do governo nem do MDB. Sua ideia, no entanto, provocou polêmica logo no domingo à noite, quando ele expôs pela primeira vez a proposta, ao participar do programa Canal Livre, da Band. Na ocasião, não escondeu o aborrecimento com Meirelles.

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