Nem na ditadura: juíza decide quem pode ou não atuar na defesa de Lula e bane Gleisi

O cerco judicial a Lula aumenta na véspera de se iniciar oficialmente a campanha eleitoral; a responsável pela execução da pena Lula, juíza Carolina Lebbos, proibiu Gleisi Hoffmann de atuar como advogada; com a decisão, a senadora e presidente nacional do PT terá de visitar Lula somente às quintas-feiras; Gleisi reagiu indignada e afirmou em seu twitter: "Nem a ditadura militar proibiu advogados de se encontrarem c/presos políticos q representavam."

Nem na ditadura: juíza decide quem pode ou não atuar na defesa de Lula e bane Gleisi
Nem na ditadura: juíza decide quem pode ou não atuar na defesa de Lula e bane Gleisi (Foto: Ricardo Stuckert)


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247 - A responsável pela execução da pena do ex-presidente Lula, juíza Carolina Lebbos, decidiu que a senadora Gleisi Hoffmann (PT) não pode mais atuar como advogada do petista. Com a decisão, a senadora e presidente nacional do PT será obrigada a visitar Lula somente às quintas-feiras. O despacho de Lebbos também atingiu o tesoureiro do partido, Emídio de Souza. A presidente do PT reagiu indignada e afirmou em seu twitter: "Nem a ditadura militar proibiu advogados de se encontrarem c/presos políticos q representavam."

 

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Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a juíza "argumenta que, segundo a lei, como membro do Legislativo, Gleisi não pode praticar a advocacia contra ou a favor de sociedades de economia mista —como é o caso da Petrobras."

Lebbos destaca que o crime pelo qual Lula foi condenado foi contra a administração pública e que há o dever de ressarcimento de danos à estatal.

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O entendimento da magistrada, portanto, também anula a procuração por meio da qual a senadora incluiu Emídio de Souza como advogado.

Lebbos também voltou a negar pedidos da imprensa para entrevistar Lula.

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A juíza também quer saber como se deu a entrevista e Lula ao jornal italiano La Repubblica, atendendo pedido do Ministério Público Federal. Ela quer que as autoridades policiais responsáveis respondam se houve conhecimento da entrevista.

A juíza ainda pediu uma lista com a relação de todos que visitaram o ex-presidente, incluindo dia e a hora dos encontros.

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