Haddad: vamos fazer reformas para o povo voltar a sonhar

O presidenciável Fernando Haddad (PT) afirmou que as reformas bancárias, fiscal e tributárias serão prioridade no seu governo. "São necessárias essas três reformas para tirar o país da crise econômica", disse ele na sabatina da Folha de SP, UOL e SBT; de acordo com o postulante, a reforma bancária reduzirá juros para o comprador final e a reforma tributária aumentará a renda disponível das famílias de classe média e baixa para voltarem a consumir e reativar a economia; "Vamos fortalecer as instituições, uma agenda de Estado e promover reformas para o povo voltar a sonhar", disse

Haddad: vamos fazer reformas para o povo voltar a sonhar
Haddad: vamos fazer reformas para o povo voltar a sonhar (Foto: Stuckert)


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247 - O candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira (17) que as reformas bancárias, fiscal e tributárias serão prioridade no seu governo.

"São necessárias essas três reformas para tirar o país da crise econômica”, disse ele na sabatina da Folha de SP, UOL e SBT. 

De acordo com o postulante, a reforma bancária reduzirá juros para o comprador final e a reforma tributária aumentará a renda disponível das famílias de classe média e baixa para voltarem a consumir e reativar a economia.

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"A reforma tributária parte de dois princípios básicos: a isenção do imposto de renda para quem recebe até 5 salários mínimos e a volta da cobrança do imposto de renda de quem recebe dividendos", disse. "A isenção irá fazer com as famílias injetem dinheiro na economia, aumentando consumidores: “a economia precisa de consumidores, senão os empresários não contratarão trabalhadores", continuou.

Segundo Haddad a reforma fiscal “abrirá espaço orçamentário, para a retomada de algumas obras fundamentais para o aumento da produtividade da economia brasileira".

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Ao comentar a política de preços da Petrobrás, Haddad garantiu que retomará as políticas adotas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidenta eleita Dilma Rousseff. No governo Temer a política de ajuste de preço passou a ser guiada pela cotação do barril de petróleo no mercado internacional, o que encarece combustíveis.

"Nossa política de preços durante muitos anos funcionou muito bem. Não queremos voltar as costas para a cotação internacional, mas é lembrar que a estatal Petrobras é uma empresa brasileira, dos brasileiros, e que ela tem um poder de monopólio muito grande no Brasil, então ela tem que olhar pros seus preços internos de produção. Nós vamos retomar a política de suavizar as grandes oscilações do mercado internacional", declarou.

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Sobre alianças com outros partidos em um eventual governo, Haddad disse que é preciso estar ao lado das forças democráticas. "Nós precisamos ter ao nosso lado as forças democráticas que querem consolidar um ambiente do estado democrático de direito". 

Haddad lembrou ainda que Lula reiteradamente afirma que não troca sua dignidade pela sua liberdade. O que o ex-presidente quer é o reconhecimento de seu recurso nos tribunais superiores, uma vez que não há qualquer prova contra ele. Haddad disse que continuará lutando nas esferas nacionais e internacionais pelo reconhecimento da injustiça cometida contra Lula.

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