Centrais sindicais: declaração de Mourão sobre o 13º é descabida e ofensiva

As oito principais centrais sindicais brasileiras divulgaram nota repudiando declarações do general Hamilton Mourão (PRTB), para quem o 13º salário é uma "jabuticaba brasileira", uma "mochila nas costas dos empresários" e "uma visão social com o chapéu dos outros"; "Consideramos descabida, ofensiva e lamentável a afirmação (do general)", diz a nota

Centrais sindicais: declaração de Mourão sobre o 13º é descabida e ofensiva
Centrais sindicais: declaração de Mourão sobre o 13º é descabida e ofensiva (Foto: Esq.: Roberto Parizotti - CUT / Dir.: ABR)


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247 - As oito principais centrais sindicais brasileiras divulgaram nota, nesta quinta-feira (27), repudiando declarações do general Hamilton Mourão (PRTB). O vice do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse que o 13º salário é uma "jabuticaba brasileira", uma "mochila nas costas dos empresários" e "uma visão social com o chapéu dos outros".

"Consideramos descabida, ofensiva e lamentável a afirmação (do general)", diz a nota. "Não podemos aceitar, em hipótese alguma, a retirada dos nossos direitos, nem posicionamentos que diminuam o valor do nosso trabalho e que visam aprofundar a desigualdade social".

Leia a íntegra do texto: 

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A fala do general Mourão contra direitos trabalhistas revela o que está por traz da candidatura de Bolsonaro: uma candidatura antissocial que deve ser repudiada por toda a classe trabalhadora brasileira!

Consideramos descabida, ofensiva e lamentável a afirmação que o candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamílton Mourão (PRTB), fez nesta 4ª feira, 26, para empresários e representantes de associações e sindicatos patronais, em Uruguaiana, RS, sobre o 13º salário e o adicional de férias. Segundo ele: “Se a gente (sic) arrecada 12, como vamos pagar 13 (salários)?”. E ainda: “É complicado e é o único lugar (o Brasil) em que a pessoa entra em férias e ganha mais”.

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Tais direitos, desdenhados por ele, foram conquistados após árduas batalhas travadas e constam nos direitos constitucionais. Ao contrário do que disse Mourão, direitos trabalhistas, como o 13° salário, geram empregos e movem a economia justamente porque nela inserem os trabalhadores.

Vamos entregar o controle do nosso País a pessoas com esse tipo de pensamento? Não foi para isto que os trabalhadores e as trabalhadoras lutaram tanto!

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Não podemos aceitar, em hipótese alguma, a retirada dos nossos direitos, nem posicionamentos que diminuam o valor do nosso trabalho e que visam aprofundar a desigualdade social.

Vagner Freitas, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

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Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

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Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

José Avelino (Chinelo), Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

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José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical

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Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

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