Após Fux aderir ao fascismo e censurar mídia, Bolsonaro tenta retirar Veja das bancas

Um dia depois do ministro do STF Luiz Fux rasgar a Constituição e censurar os jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, numa decisão que atende aos interesses da candidatura fascista do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o candidato também acionou o MP para retirar a revista Veja de circulação; na edição deste fim de semana, Bolsonaro é acusado de roubo de um cofre, ocultação de patrimônio e comportamento agressivo em relação às mulheres

Após Fux aderir ao fascismo e censurar mídia, Bolsonaro tenta retirar Veja das bancas
Após Fux aderir ao fascismo e censurar mídia, Bolsonaro tenta retirar Veja das bancas (Foto: Esq.: Nelson Jr. (STF) / Dir.: Gustavo Lima - Ag. Câmara)


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247 - Um dia depois do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux rasgar a Constituição e censurar os jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, numa decisão que atende aos interesses da candidatura fascista do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o candidato da extrema-direita também acionou o Ministério Público para tentar retirar a revista Veja de circulação. Na edição deste fim de semana, Bolsonaro é acusado de roubo de um cofre, ocultação de patrimônio e comportamento agressivo em relação às mulheres; em várias cidades do Brasil e do mundo, mulheres marcharam contra o fascismo, que, indiretamente, ganha força com as decisões ilegais de Fux.

No documento obtido pela RedeTV!, o advogado do candidato e presidente do partido, Gustavo Bebianno Rocha, afirma que a divulgação das informações "trata-se de gravíssima violação ao princípio da dignidade humana de todos os envolvidos no processo" e pede "ação pronta e eficaz do MP-RJ" para "impedir a circulação dos exemplares desta edição da revista".

De acordo com o texto, o caso retratado pela revista é protegido por segredo de justiça e, portanto, os detalhes da ação foram obtidos graças a "acesso ilícito". 

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Segundo a reportagem de Veja, Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do candidato, disputava com ele a guarda de um filho dos dois, atualmente com 20 anos, e pedia pensão alimentícia. Segundo a revista, Ana Cristina alegava que Bolsonaro se recusava a fazer a partilha justa dos bens. O processo é de abril de 2008, da 1ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio.

Ana Cristina anexou uma lista de bens e a declaração do Imposto de Renda de Bolsonaro relativa àquele período. Segundo a matéria, foram discriminados 17 bens arrolados – incluindo três casas, três salas, cinco veículos, um apartamento, três lotes, e uma moto-aquática. Os bens somavam R$ 4 milhões que equivalem em valores atualizados a R$ 7,8 milhões, diz a publicação.

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A revista compara a declaração de IR que consta do processo com a relação de bens apresentada, em 2006, por Bolsonaro à Justiça Eleitoral por Bolsonaro. Na ocasião, o deputado declarou R$ 433.934, valor inferior ao que consta no Imposto de Renda dele.

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