Altman: Bolsonaro não tem chance de vencer no primeiro turno

O jornalista Breno Altman argumenta, em sua análise semanal na TV 247, "que o momento não é para alarmismo" ratificando que "haverá segundo turno e a militância deve agir racionalmente"; O jornalista explica que, apesar da ofensiva evangélica que fez Bolsonaro subir nas últimas pesquisas, a chance da extrema-direita vencer no primeiro turno é matematicamente nula; assista a íntegra da análise do jornalista

Altman: Bolsonaro não tem chance de vencer no primeiro turno
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TV 247 - "O momento não é para alarmismo, haverá segundo turno e a militância deve agir racionalmente". Com essa afirmação, o jornalista Breno Altman expôs dua análise semanal na TV 247, argumentando que, apesar da ofensiva evangélica que fez Bolsonaro subir nas últimas pesquisas, a chance da extrema-direita vencer no primeiro turno é matematicamente nula. O jornalista também salienta que desmistificar o programa econômico de Bolsonaro aos mais pobres é fundamental. 

Altman esclarece a razão de Bolsonaro ter crescido tanto nas últimas pesquisas. "Por conta do apoio das igrejas evangélicas, especialmente da Universal e Assembleia de Deus. Os pastores utilizaram da manifestação Ele Não, pegando imagens do ato, distorcendo-as e divulgando em centenas de cultos, provocando um cenário de terror no eleitorado mais pobre, conservador e religioso", afirma. 

Ele completa dizendo que "tal movimentação também gerou a estagnação de Fernando Haddad e o aumento da sua rejeição". 

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Altman é categórico ao dizer que o candidato de extrema-direita não tem chance alguma de vencer o pleito eleitoral no primeiro turno, explicando a matemática. "Para Bolsonaro ser eleito, a soma de seus votos precisa ser superior a de todos os seus adversários, tendo 50% + 1 dos votos válidos", expõe. 

"Para Bolsonaro atingir tal patamar, ele precisa alcançar 50% da sua massa presente de votos, ganhando, nos próximos dias, mais 12 milhões de votos. Para isso, ele teria que sumir com a centro-direita do mapa, e não há nenhuma tendência que isso irá ocorrer", elucida o jornalista. 

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Ele considera que o teto de Bolsonaro é 36% as intenções de voto, 40% dos votos válidos. "A situação é preocupante, mas não é alarmante. Temos que racionar com o cérebro e deixar a emoção na conquista  dos votos", afirma. 

O jornalista ressalta que é fundamental disputar o voto dos mais pobres, esclarecendo que Bolsonaro, Temer e Alckmin são farinha do mesmo saco. "Essa parcela está preocupada com a pauta econômica, que contrapõe as reformas liberais propostas pela extrema-direita", argumenta Altman. 

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