Bolsonaro apoiou grupo de extermínio que cobra R$ 50 para matar jovens

Em 12 de agosto de 2003, o deputado Jair Bolsonaro foi ao microfone do plenário da Câmara dos Deputados e fez veemente defesa dos crimes de extermínio; o motivo para a apaixonada defesa era a ação de um esquadrão da morte que vinha aterrorizando a Bahia desde o início daquela década, que cobrava R$ 50 para matar jovens negros da periferia baiana; entre os anos de 2000 e 2003, o grupo exterminou mais de 700 pessoas 

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Segundo reportagem de Lúcio de Castro, na Agência SportLight, em 2003, o deputado Jair Bolsonaro foi ao microfone do plenário da Câmara dos Deputados e fez veemente defesa dos crimes de extermínio. Exaltados como solução para a política de segurança a ser adotada no Rio de Janeiro. O motivo para a apaixonada defesa era a ação de um esquadrão da morte que vinha aterrorizando a Bahia desde o início daquela década. Deu boas vindas aos foras da lei mesmo reconhecendo a ilegalidade.

A reportagem aponta que muitos dos criminosos parabenizados pelo parlamentar por seus feitos não tinham rosto mas os crimes tem números. No ano de 2000, foram 146 registros de mortos em ação de grupos de extermínio apenas na capital Salvador. Maioria absoluta de jovens negros e favelados. Subiu drasticamente no ano seguinte, indo para 321 assassinados por esses esquadrões da morte. Em 2002, 302 assassinatos. Os números são da "Comissão de Direitos Humanos" da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba) daquele mesmo ano do discurso de Bolsonaro. A dimensão do genocídio gerou uma Comissão Parlamentar de Inquérito na assembleia baiana.

Os assassinatos eram parte de um comércio que financiou o grupo de extermínio exaltado pelo parlamentar. Segundo informações do Ipea de 2018, a Taxa de homicídios de negros cresceu 23% em 10 anos e as mortes de brancos caem. É neste cenário caótico de violência que Bolsonaro enaltece generais e grupos de extermínio. 

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