Industria de fake news de Bolsonaro devasta campanha democrática

A eleição brasileira, atípica e conflagrada, prossegue com a indústria das fake news de Jair Bolsonaro fazendo um estrago informacional sem precedentes nas barbas do poder judiciário brasileiro; a campanha suja do ex-militar fez a rejeição a Fernando Haddad disparar com a propagação não apenas de notícias falsas, mas de notícias falsas de nível grotesco (como a que diz que Haddad distribuiu mamadeiras eróticas - sic). O desrespeito às regras básicas do jogo democrático vai produzindo mais uma devastação institucional no país, depois da devastação de Temer e do golpe

Industria de fake news de Bolsonaro devasta campanha democrática
Industria de fake news de Bolsonaro devasta campanha democrática (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - A eleição brasileira, atípica e conflagrada, prossegue com a indústria das fake news de Jair Bolsonaro fazendo um estrago informacional sem precedentes nas barbas do poder judiciário brasileiro. A campanha suja do ex-militar fez a rejeição a Fernando Haddad disparar com a propagação não apenas de notícias falsas, mas de notícias falsas de nível grotesco (como a que diz que Haddad distribuiu mamadeiras eróticas - sic). O desrespeito às regras básicas do jogo democrático vai produzindo mais uma devastação institucional no país, depois da devastação de Temer e do golpe.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta segunda-feira, 15, aponta Jair Bolsonaro com 59% das intenções de voto contra 41% para Fernando Haddad, considerando-se apenas os votos válidos. A diferença a favor do candidato do PSL é muito expressiva: são 18% de vantagem. Os números têm se mostrado estáveis. Na pesquisa Datafolha de 10 de outubro, Bolsonaro obteve 58% das intenções de voto, enquanto que para Haddad este número foi de 42%. Considerando-se as margens de erro, nenhuma alteração significativa".

E aponta o aumento da rejeição de Haddad, sem citar a indústria das fake news: "entretanto, alguns dos indicadores na pesquisa Ibope podem ser observados com mais atenção. Note-se que a rejeição a Haddad agora é maior do que a de seu adversário: 47% dos pesquisados afirmam que não votariam nele em hipótese alguma enquanto que para Bolsonaro a rejeição é de 35%".

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A matéria ainda fantasia sobre a ausência de propostas (como se essa ausência fosse comum a ambas as candidaturas, quando, na verdade, ela só diz respeito à candidatura de Bolsonaro - assim como a violência nas ruas): "este parece ser o resultado de campanhas em que as propostas de governo de ambos continuam sendo muito vagamente expostas e pouco exploradas pelos candidatos, que continuam apostando no ataque aos pontos que consideram negativos em seu concorrente. Campanhas que, desde o início, no primeiro turno, investem nos conflitos no campo moral e cultural e pouco ou quase nada nas questões econômicas e estruturais do Brasil. Mesmo com a retirada de Lula das imagens e a mudança nas cores, eliminando o tradicional vermelho do PT e adotando o verde-amarelo, o resultado para Haddad pouco apareceu".

 

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