Boulos: eleição de Bolsonaro seria vitória de um projeto de ditador

"O que está em jogo não é apenas uma disputa eleitoral, mas o futuro da próxima geração", diz o ex-presidenciável do Psol e atual coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos; "Em 20 dias decidiremos 20 anos no Brasil. A vitória de Bolsonaro significaria a vitória de um projeto de ditador"; "Bolsonaro não é um adversário numa eleição. Ele é um adversário da democracia"; entrevista à Carta Capital

Boulos: eleição de Bolsonaro seria vitória de um projeto de ditador
Boulos: eleição de Bolsonaro seria vitória de um projeto de ditador (Foto: Divulgação)


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247 - O ex-candidato a presidente da República pelo Psol e atual coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, avalia que "este segundo turno talvez seja o momento mais importante da democracia brasileira nos últimos 30 anos. O que está em jogo não é apenas uma disputa eleitoral, mas o futuro da próxima geração. Em 20 dias decidiremos 20 anos no Brasil. A vitória de Bolsonaro significaria a vitória de um projeto de ditador". A entrevista foi concedida à Carta Capital.

"Bolsonaro não é um adversário numa eleição. Ele é um adversário da democracia, é alguém que exalta a tortura e tem por ídolo o coronel Brilhante Ustra. É uma pessoa que, na votação do impeachment, teve a perversidade de votar em homenagem ao cara que comandou as torturas mais atrozes contra a Dilma", disse. 

De acordo com o pessolista, "Bolsonaro não é um cara de fora do sistema". "Ao contrário, ele é o cara do sistema, farinha do mesmo saco. Tem de mostrar que em 27 anos de vida pública ele enriqueceu, comprou cinco imóveis e só aprovou dois projetos. Tem de mostrar que ele tinha uma funcionária fantasma paga com dinheiro público, que usava auxílio-moradia tendo casa, que nunca abriu mão das verbas de gabinete que ele diz ser contra", acrescenta.

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"Esse discurso foi pouco feito, enquanto se ficou o tempo todo chamando o cara de fascista. O segundo ponto é a questão dos direitos: Bolsonaro votou pela reforma trabalhista, quer retirar direitos dos trabalhadores. Votou pelo congelamento de investimentos sociais. O vice dele já disse que é contra 13o salário e férias. Seu economista já manifestou o desejo de aumentar o Imposto de Renda para famílias pobres que hoje são isentas. Nada disso chegou nas pessoas, e a campanha do segundo turno precisa ser portadora dessas mensagens".

Leia a íntegra da entrevista 

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