Depois de cumprir o seu papel de prender Lula, Lava Jato chega ao seu final

Como um verdadeiro fim de festa, a operação judicial que assombrou o Brasil, devastando a economia e perseguindo apenas um segmento político, a operação Lava Jato vai sendo extinta naturalmente, com processos à míngua e desinteresse midiático; a nomeação de Sergio Moro, nesse sentido, veio no momento certo para ele, Moro, uma vez que o juiz seria também relegado ao ostracismo; explica-se, assim, entre outras coisas, seu aceite imediato ao chamado de Bolsonaro; a Lava Jato, agora, começa a fazer parte da memória do golpe de 2016

Depois de cumprir o seu papel de prender Lula, Lava Jato chega ao seu final
Depois de cumprir o seu papel de prender Lula, Lava Jato chega ao seu final (Foto: Reprodução / TV Globo)


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247 - Como um verdadeiro fim de festa, a operação judicial que assombrou o Brasil, devastando a economia e perseguindo apenas um segmento político, a operação Lava Jato vai sendo extinta naturalmente, com processos à míngua e desinteresse midiático. A nomeação de Sergio Moro, nesse sentido, veio no momento certo para ele, Moro, uma vez que o juiz seria também relegado ao ostracismo. Explica-se, assim, entre outras coisas, seu aceite imediato ao chamado de Bolsonaro. A Lava Jato, agora, começa a fazer parte da memória do golpe de 2016. 

A reportagem do jornal O Globo destaca que "quem quer que assuma em definitivo a 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná vai encontrar a Lava-Jato em um estágio diferente daquele que deu projeção ao juiz Sergio Moro , escolhido para ser ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Perto de completar cinco anos, a operação ainda tem 30 processos que aguardam julgamento, mas viu sua capacidade de gerar novas investigações minguar após o Supremo Tribunal Federal (STF) tirar de Curitiba delações da Odebrecht que não se referem à Petrobras".

E acrescenta: "ainda há ações pendentes no Paraná que envolvem o ex-presidente Lula e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, mas ambos já estão cumprindo pena por causa de outras condenações".

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Segundo a matéria, "o edital para substituir Moro ainda não foi aberto. Um dos mais citados para assumir a 13ª Vara é Antônio César Bocheneck, juiz da 2ª Vara Federal de Ponta Grossa, que abrange 14 municípios, com cerca de um milhão de habitantes. Amigo de Moro e ex-presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Bocheneck ingressou na magistratura dois anos após o futuro ministro".

 

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