Em nota, PT repudia tutela militar sobre o STF

Presidido nacionalmente pela senadora Gleisi Hoffmann (PR), o PT emitiu uma nota de repúdio à declaração do chefe das Forças Armadas, o general Eduardo Villas Bôas, que disse ter agido "no limite" ao manifestar "preocupação com a impunidade" na véspera do julgamento de um habeas corpus de Lula pelo STF; segundo o partido, o militar confirmou que a prisão do ex-presidente "foi uma operação política"; "O PT conclama as forças democráticas do país a repudiar e denunciar a usurpação confessada pelo general Villas Bôas e a defender a democracia contra as ameaças de Bolsonaro. Não há limites para a tirania depois que ela se instala"

Em nota, PT repudia tutela militar sobre o STF
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247 - Presidido nacionalmente pela senadora Gleisi Hoffmann (PR), o Partido dos Trabalhadores emitiu uma nota de repúdio à entrevista do chefe das Forças Armadas, o general Eduardo Villas Bôas, ao jornal Folha de S.Paulo. O militar disse ter agido "no limite" ao declarar pelo Twitter "preocupação com a impunidade", no dia 2 de abril, véspera do julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Lula pelo Supremo Tribunal Federa. 

Segundo o PT, ao afirmar que, a seu critério, a liberdade de Lula seria motivo de 'instabilidade', o general confirma que a condenação do maior líder político do país foi uma operação política, com o objetivo de impedir que ele fosse eleito presidente da República". "O PT conclama as forças democráticas do país a repudiar e denunciar a usurpação confessada pelo general Villas Bôas e a defender a democracia contra as ameaças de Bolsonaro. Não há limites para a tirania depois que ela se instala".

Leia a íntegra da nota:

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É grave a entrevista do comandante do Exército, general Villas Bôas, na qual ele confessa ter interferido diretamente para impedir o Supremo Tribunal Federal de conceder habeas corpus ao ex-presidente Lula, em abril deste ano.

Ao afirmar que, a seu critério, a liberdade de Lulaseria motivo de "instabilidade", o general confirma que a condenação do maior líder político do país foi uma operação política, com o objetivo de impedir que ele fosse eleito presidente da República.

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Está demonstrado, agora, que não apenas o sistema judicial ligado a Sergio Moro, a Rede Globo e a grande mídia participaram dessa operação arbitrária e antidemocrática, mas também a cúpula das Forças Armadas.

O general Villas Bôas afirma querer "despolitizar" as Forças Armadas, mas sua confissão compromete os comandos militares com o golpe e demonstra que eles exercem de fato uma tutela inconstitucional sobre as instituições, jogando inclusive com a liberdade de um cidadão injustamente condenado.

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A entrevista compromete a cúpula das Forças Armadas com a visão autoritária do processo político de Jair Bolsonaro, que faz graves ameaças à oposição, por meio de declarações e textos que circulam nas redes sociais.

O PT conclama as forças democráticas do país a repudiar e denunciar a usurpação confessada pelo general Villas Bôas e a defender a democracia contra as ameaças de Bolsonaro. Não há limites para a tirania depois que ela se instala.

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Comissão Executiva Nacional do PT

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