Tereza Cruvinel: Forças Armadas podem não avalizar extremismo de Bolsonaro
A jornalista Tereza Cruvinel classificou como "tranquilizadora" a mensagem do general Eduardo Villas Bôas, de que as Forças Armadas não querem se confundir com o governo de Jair Bolsonaro, apesar do apoio eleitoral da corporação e da presença de militares em cargos importantes; "Se toda a cúpula militar comunga das considerações de Villas Bôas, teremos um governo estritamente civil, sujeito às restrições constitucionais, que no limite, incluem um eventual impeachment", diz ela
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247 - A jornalista Tereza Cruvinel avaliou nesta terça-feira, 13, que é "preocupante" a revelação do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, de que agiu "no limite", quando ameaçou o STF, pelo Twitter, na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Mas não deixa de ser tranquilizadora a mensagem de que as Forças Armadas não querem se confundir com o governo de Jair Bolsonaro, apesar do apoio eleitoral da corporação e da presença de militares em cargos importantes. Tanto melhor se isso significar que medidas extremas não serão avalizadas e que, se os outros poderes tiverem que exercer seus contrapesos, corrigindo ou contendo o chefe do Executivo, os militares não se colocarão no caminho, saindo em defesa de Bolsonaro", disse Tereza em sua coluna no Jornal do Brasil.
"Se toda a cúpula militar comunga das considerações de Villas Bôas, teremos um governo estritamente civil, sujeito às restrições constitucionais, que no limite, incluem um eventual impeachment", diz ela.
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