Jornais chineses criticam polarização comercial China-EUA
As disputas comerciais entre EUA e China têm causado apreensão e insegurança nos mercados internacionais; o jornalista Nelson de Sá, do jornal Folha de S. Paulo, aponta a percepção dos grandes jornais pelo mundo; o South China Morning Post indaga sobre a falta de comunicação global imposta "pelos dois gigantes na sala"; o Global Times/Huanqiu destacou que o momento crítico será mesmo a cúpula do G20, em que outras vozes diluirão um pouco a tecla batida de Trump
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247 - As disputas comerciais entre EUA e China têm causado apreensão e insegurança nos mercados internacionais. O jornalista Nelson de Sá, do jornal Folha de S. Paulo, aponta a percepção dos grandes jornais pelo mundo. O South China Morning Post indaga sobre a falta de comunicação global imposta "pelos dois gigantes na sala". O Global Times/Huanqiu destacou que o momento crítico será mesmo a cúpula do G20, em que outras vozes diluirão um pouco a tecla batida de Trump.
Nelson de Sá equilibra sua leitura da mídia internacional com os jornais americanos: "ao fundo, o Wall Street Journal fechou a semana com a manchete 'Desaceleração global se aprofunda', sobre as quedas da produção no Japão e na Alemanha e do consumo na China. E explica: 'Em todo o mundo, um denominador comum prejudica o crescimento: as batalhas comerciais entre os EUA, a China e outros'."
O jornalista complementa: "o FT noticiou que Trump está sob pressão para ceder, citando dados recém-divulgados que mostram que a exportação de soja americana à China 'caiu 98%' e 'as vidas dos sojicultores foram mais ou menos destruídas com a guerra comercial'."
Sem deixa de mencionar uma última e curiosa constatação: "sem o acordo, diz o jornal, ganham os produtores do Mato Grosso, mesmo com a perspectiva de volta do El Niño em 2019".
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