Palocci volta a acusar Lula para sair da cadeia

O ex-ministro Antonio Palocci, condenado a 12 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato, voltou a acusar o ex-presidente Lula em sua delação premiada visando obter a liberdade e deixar a prisão; agora, Palocci acusa Lula de ter atuado para viabilizar o projeto de nacionalização da indústria naval brasileira visando arrecadar recursos para "quatro ou cinco" campanhas do PT, incluindo a primeira eleição da presidente deposta Dilma Rousseff; TRF-4 deverá julgar nesta quarta-feita (28) um pedido sobre a revisão da pena de Palocci, que está preso há dois anos, para que ele cumpra o restante da pena no regime semiaberto; Palocci já deixou a carceragem da PF em Curitiba em 63 ocasiões para depor visando fechar um acordo de delação premiada

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247 - O ex-ministro Antonio Palocci, condenado a 12 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato, voltou a acusar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua delação premiada visando obter a liberdade e deixar a prisão. Agora, Palocci acusa Lula de ter atuado para viabilizar o projeto de nacionalização da indústria naval brasileira visando arrecadar recursos para "quatro ou cinco" campanhas do PT, incluindo a primeira eleição da presidente deposta Dilma Rousseff, em 2010. Nesta quarta-feira (28). O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), deverá julgar um pedido sobre a revisão da pena de Palocci, que está preso há dois anos, para que ele cumpra o restante da pena no regime semiaberto.

De acordo com Palocci, Lula e Dilma teriam ordenado que cinco ex-dirigentes da Previ, Funcef e Petros – fundos de pensão do Banco do Brasil, Caixa e Petrobrás, respectivamente – capitalizassem o "projeto sondas". A capitalização do projeto resultou na criação da Sete Brasil, em 2010, com o objetivo de viabilizar a produção e construção de navios-sonda para a Petrobrás explorar o petróleo do pré-sal. "Dentro desse investimento, tinha todo ilícito possível", disse Palocci em seu depoimento à Polícia Federal.

Ainda segundo Palocci, que foi condenado a 12 anos de prisão, as "ordens de Lula" aos presidentes dos fundos de pensão indicados pelo PT eram cumpridas sem nenhum tipo de análise e que todos os envolvidos sabiam estar "descumprindo os critérios internos", além de terem conhecimento de que também estavam "gerando propinas ao partido".

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Dentre os dirigentes dos fundos de pensão citados por Palocci estão Sérgio Rosa e Ricardo Flores (Previ), Guilherme Lacerda (Funcef) e Wagner Pinheiro e Luís Carlos Affonso (Petros). Affonso teve sua prisão decretada pela Justiça na última sexta-feira, no âmbito da 56ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Sem Fundos", que investiga irregularidades na construção da sede da Petrobrás em Salvador (BA).

Ainda segundo o delator, os dirigentes dos fundos teriam demonstrado "preocupação" com a situação em diversas ocasiões, uma vez que não tinham tempo hábil para analisar a viabilidade dos projetos adequadamente. "O presidente reagia muito mal", relatou. "Ele (Lula) falava 'quem foi eleito fui eu, ou eles cumprem o que eu quero que façam ou eu troco os presidentes'", afirmou.

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O ex-presidente Lula e a presidente deposta Dilma Rousseff negam as acusações contidas na delação de Palocci e diem que ele mente para tentar conseguir um acordo que o permita sair da prisão. Palocci já deixou a carceragem da PF em Curitiba em 63 ocasiões, para depor visando fechar um acordo de delação premiada.

 

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